MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS FLORESTAIS

• O manejo integrado de pragas (MIP), surgiu como resposta ao uso desenfreado de pesticidas químicos sintéticos no controle de pragas.
• O MIP envolve vários componentes para manejar uma praga, incluindo tomada de decisão, seleção de técnicas e métodos adequados, procedimentos de amostragem e monitoramento e determinação de níveis de dano econômico.
• A ênfase do MIP é focada no manejo da praga e não somente em seu controle.
• O objetivo de todo programa de MIP é reduzir os danos provocados por insetos, utilizando uma combinação de técnicas de controle, usada de maneira harmoniosa e projetada de maneira cuidadosa, para que nenhum ou pouquíssimo impacto seja causado aos outros componentes do ecossistema florestal.
• O conceito mais importante para o MIP, na silvicultura, é a prevenção contra surtos de pragas, considerando que, para muitas pragas florestais, os problemas, após surgirem, são difíceis de serem resolvidos.
• Integração - significa o uso harmonioso de várias táticas de controle disponíveis para uma única praga, bem como os impactos de múltiplas pragas;
• Pragas - qualquer organismo prejudicial aos seres humanos, incluindo animais invertebrados e vertebrados, patógenos e plantas daninhas;
• Manejo - sistema de tomada de decisão baseado em princípios ecológicos e considerações ambientais, econômicas e sociais;
• A essência do MIP é:

  • seleção adequada de métodos de controle, usados de maneira combinada ou isolada;
  • benefícios econômicos tanto para produtores quanto para a sociedade;
  • benefícios para o meio ambiente;
  • sistema de tomada de decisão que oriente na seleção da ação (ou não) de controle mais adequada;
  • considerar impactos de várias pragas.
• O MIP é um sistema de apoio à decisão para a seleção e uso de táticas de controle de pragas, individualmente ou harmoniosamente coordenadas em uma estratégia de gestão, baseada em análises de custo/benefício, que levem em conta os interesses e impactos sobre os produtores, a sociedade e o meio ambiente.