Antropologia da Advocacia

• Na década de 1960, as potências coloniais europeias tinham perdido quase todas as suas possessões territoriais ultramarinas. Muitos antropólogos voltaram a sua atenção para os países recém-independentes de África e da Ásia, enquanto outros se concentraram na América do Sul e Central.
• Na década de 1960, as potências coloniais europeias tinham perdido quase todas as suas possessões territoriais ultramarinas (2): No entanto, como a agitação política tornou o trabalho de campo cada vez mais difícil em muitas partes do mundo, um número significativo de antropólogos investigou questões importantes de mudança cultural e de conflito na Europa e na América do Norte. Muitas destas questões, que continuam a ser pontos focais até aos dias de hoje, envolvem imigrantes e refugiados provenientes de locais onde os antropólogos efetuaram investigação.
• Alguns antropólogos não se limitaram a estudar esses grupos, passando a desempenhar um papel na ajuda à sua adaptação às novas circunstâncias - um exemplo de antropologia aplicada. Outros tornaram-se defensores de comunidades camponesas, minorias étnicas ou religiosas, ou grupos indígenas que lutam para manter as suas terras ancestrais, recursos naturais e modos de vida habituais.
• Especialmente nas últimas décadas, os antropólogos empenhados na justiça social e nos direitos humanos envolveram-se ativamente nos esforços de assistência a grupos indígenas, comunidades camponesas e minorias étnicas. Atualmente, a maior parte dos antropólogos empenhados na investigação de base comunitária e politicamente envolvida referem-se ao seu trabalho como antropologia de defesa.