Os etnógrafos que vão até ao fim da imersão social e cultural (tornando-se "nativos", como se dizia nos primórdios da antropologia) tendem a não permanecer como etnógrafos e, por isso, ficam "perdidos". Suspeito que isto acontece mais do que é reconhecido e, em si mesmo, esse compromisso não é problemático, desde que as implicações éticas inerentes sejam compreendidas em cada contexto específico (os etnógrafos entram normalmente nos campos em posições de poder relativo às dos participantes).