América Latina: Colónias Espanholas

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  • Nas colónias espanholas da América, a luta pela libertação é conduzida por colonos brancos que, enriquecidos com o comércio e com a propriedade da terra, desejam libertar-se do jugo da metrópole.
  • Submetidos ao domínio exercido pelos administradores do Rei, que monopolizavam os postos políticos mais importantes, obrigados a pagar pesados encargos financeiros e sujeitos aos exclusivo colonial, os colonos começam a seguir a elite colonial local educada segundo a filosofia das luzes, e exigem o controlo do seu próprio destino.
  • A invasão de Espanha pelos exércitos napoleónicos desorganiza as ligações da metrópole com as colónias e facilita a proclamação de novas nações americanas no primeiro quartel do século XIX.
  • 1º Momento (1780 a 1810): Durante este período, ocorreram movimentos e revoltas que antecederam a independência formal. Destacaram-se líderes como Tupac Amaru II, que lutou pela independência do território peruano. Estes movimentos foram reprimidos, mas criaram as condições para futuras guerras de independência.
  • 2º Momento (1810 a 1816): Com a ascensão de José Bonaparte ao trono espanhol, em 1808, o processo de libertação intensificou-se. Os crioulos (elite local) começaram a questionar o sistema colonial e a defender a liberdade. Movimentos independentistas surgiram em várias colónias, como o México, a Venezuela e o Chile.
  • 3º Momento (1817 a 1824): Neste período, as colónias conseguiram vitórias significativas contra as forças espanholas. Líderes como Simón Bolívar (Venezuela), José de San Martín (Argentina, Chile e Peru) e Bernardo O’Higgins (Chile) destacaram-se e lideraram as lutas pela independência. As colónias conseguiram sua emancipação e formaram novas nações.