Para disporem de agentes de execução fiéis e dóceis, os reis de França tiveram de criar por diversas vezes um pessoal novo. Mas esta renovação de pessoal torna-se ineficaz, pois, para assegurar recursos, a monarquia tem de vender os cargos; ao tornarem-se proprietários dos seus cargos, os funcionários emancipam-se. Para recuperar a sua autoridade sobre eles, a monarquia teria de voltar a comprar esses cargos, medida que o estado das finanças reais torna ilusória.