Finalmente, como acabámos de evocar, as finanças da monarquia estão em má situação, devido, por um lado, à ausência de uma administração responsável pelo estabelecimento e pela cobrança do imposto, o que obriga assim a recorrer aos serviços dos assentistas e, por outro lado, à organização social desigual e hierárquica herdada da Idade Média, que reduz as receitas fiscais e priva a monarquia de rendimentos substanciais ao distinguir as ordens privilegiadas, isentas de impostos do terceiro estado, que lhes está submetido.