Por outro lado, a contradição entre os princípios e a prática parece menos flagrante do que atualmente na medida em que os contemporâneos estabelecem a comparação, não com o resultado dos acontecimentos, mas com o que os precedera, e, feitas as contas, a nova sociedade, com as desigualdades que subsistem, parece-lhes infinitamente mais justa do que a anterior. Mostram-se sobretudo sensíveis à novidade revolucionária e ao carácter igualitário dessa ordem.