A organização das profissões cujo exercício poderia ter consequências graves para a segurança e a integridade física das pessoas deriva da mesma preocupação: é o que se passa, por exemplo, com os arquitectos e engenheiros, e também com as especificações impostas à entrada em funcionamento de pontes, navios, aviões, etc. Nas sociedades em que o Estado não se encarrega ele próprio da instrução, o controle da competência do ensino decorre ainda da preocupação de reservar o exercício de profissões delicadas àqueles que apresentem aptidões apropriadas e reconhecidas.