Síntese

Cards (62)

  • Avaliação comparativa e classificatória
    Nega as relações dinâmicas necessárias a construção do conhecimento e solidifica lacunas de aprendizagem
  • Avaliação classificatória
    Resume-se à decisão de enunciar dados que comprovem a promoção ou retenção dos alunos
  • É consensual a necessidade de rever e atualizar os conceitos e as práticas avaliativas tradicionais, normativas, padronizadas e classificatórias, em uso nos sistemas educacionais, substituindo-as por outras mais voltadas para a dimensão política e social da avaliação
  • Avaliação classificatória
    Considera as tarefas de aprendizagem a partir de uma visão linear, sem considerar a gradação de dificuldades nas tarefas que se sucedem. As atividades não são articuladas entre si, tornando-as independentes e estáticas
  • Fazer testes e dar notas
    Não é avaliação, é apenas um processo auxiliar da avaliação
  • Ao invés do certo/errado e da pontuação tradicional, fazer comentários sobre as tarefas dos alunos, auxiliando-os a localizar as dificuldades, oferecendo-lhes a oportunidade de descobrir melhores soluções
  • Notas e conceitos
    São superficiais e genéricos em relação à qualidade das tarefas e manifestações dos alunos. Representam um forte entrave ao entendimento dos percursos individuais de aprendizagem, porque generalizam e padronizam aspectos muito diferentes de tais percursos, reforçando o poder arbitrário das decisões de avaliação e incorrendo em prejuízos sérios quanto à intervenção do professor
  • Avaliação com finalidade seletiva
    O instrumento de avaliação é constatativo, prova irrevogável. As tarefas, na escola, deveriam ter o caráter problematizador e dialógico, momentos de trocas de ideias entre educadores e educandos na busca de um conhecimento gradativamente aprofundado
  • Avaliação
    Não é julgar, mas acompanhar um percurso de vida da criança, durante o qual ocorrem mudanças em múltiplas dimensões, com intenção de favorecer o máximo possível seu desenvolvimento
  • A quantificação não é absolutamente indispensável e muito menos essencial à avaliação. Consiste em uma ferramenta de trabalho, útil, somente, se assim for compreendida
  • Processo avaliativo
    Não pode ser delimitado em etapas: início, meio e fim. Se constitui por momentos contínuos e simultâneos de mobilização, experiência educativa e expressão do conhecimento por educadores e educandos, momentos provisórios e complementares que só podem ser analisados em seu conjunto
  • Avaliação
    Deixa de ser um momento terminal do processo educativo para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento
  • Avaliação
    É uma atividade social e não meramente uma atividade técnico-instrumental, como propõe a pedagogia tecnicista. Essa pedagogia, seguindo o modelo da ciência positivista, preocupa-se com os produtos da aprendizagem, restringindo seu conhecimento ao estudo dos comportamentos que podem ser observados e manipulados
  • Avaliação
    Não se resume à correção de testes e ao registro de notas, pois nesse caso o processo reduz-se ao julgamento
  • Avaliação mediadora
    É um processo espontâneo, sem ser espontaneísta. Amplia o olhar sobre a criança em suas manifestações diversas e singulares do dia-a-dia, fundamentando-se em premissas teóricas consistentes sobre o desenvolvimento infantil e na definição de objetivos significativos para a ação pedagógica
  • Avaliação mediadora
    Ocorre a partir de uma análise qualitativa das aprendizagens, sustentada na reflexão teórica que lhe dá sentido
  • Ação avaliativa
    É uma das mediações pela qual se encorajaria a reorganização do saber. Ação, movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando ideias, reorganizando-as
  • Avaliação
    É um compromisso de futuro, olhar para trás deixa de ser explicativo ou comprobatório e transforma-se em ponto de partida para a ação pedagógica. Projetar a avaliação no futuro dos alunos significa reforçar os caminhos: confiar, apoiar, sugerir e principalmente desafiá-los a prosseguir através de provocações significativas
  • Avaliação
    Deve substituir a função classificatória da aprendizagem do aluno pela função formativa, uma vez que seu objetivo principal é promover o processo de ensino-aprendizagem. Deve ser assumida conjuntamente pelo professor e pelos estudantes, sendo os resultados compartilhados. Deve fazer parte do processo de aprendizagem, não ocorrendo ao lado dele
  • Avaliação
    Deve ser um processo dialógico e cooperativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmo no ato próprio da avaliação. Concebe o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e também pelo professor, como ação-reflexão-ação que se passa na sala de aula em direção a um saber aprimorado, enriquecido, carregado de significados, de compreensão
  • Avaliação
    Significa ação provocativa do professor, desafiando o educando a refletir sobre as situações vividas, a formular e reformular hipóteses, encaminhando-se a um saber enriquecido. Envolve um complexo de processos educativos visando essencialmente o entendimento, encorajando e orientando os alunos à produção de um saber qualitativamente superior
  • A ação avaliativa, enquanto mediação, contribui na superação de posicionamentos radicais que reforcem as relações de poder no ambiente escolar
  • Avaliação
    É a "reflexão transformada em ação", deixa de ser um momento terminal do processo educativo para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento, não podendo ser estática nem ter caráter sentencivo e classificatório
  • Avaliação mediadora
    Pretende opor-se ao modelo do 'transmitir-verificar-registrar' e evoluir no sentido de uma ação reflexiva e desafiadora do educador em termos de contribuir, elucidar, favorecer a troca de ideias entre e com seus alunos, num movimento de superação do saber transmitido a uma produção de saber enriquecido, construído a partir da compreensão dos fenômenos estudados
  • A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre a ação
  • Avaliação
    Problematização, questionamento, reflexão sobre a ação
  • Avaliação Integral do Ser
    • Desenvolvimento motor
    • Conhecimento físico
    • Conhecimento lógico matemático
    • Conhecimento social
    • Conhecimento espaço temporal
    • Linguagem e representação (gráfica, plástica, musical, corporal e outras)
    • Desenvolvimento socioafetivo
  • Fazer perguntas
    Através de perguntas, fazendo-lhe novas e desafiadoras questões, na busca de alternativas para uma ação educativa voltada para a autonomia moral e intelectual
  • Avaliar
    1. Questionar, formular perguntas, propor tarefas desafiadoras, disponibilizando tempo, recursos, condições aos alunos para a construção das respostas
    2. Os conteúdos não deixam de existir, é compromisso do professor sugerir e disponibilizar variadas fontes de informações
    3. Oferecer aos alunos muitas e diversificadas oportunidades de pensar, buscar conhecimentos, engajar-se na resolução de problemas, reformular suas hipóteses, comprometendo-se com seus avanços e dificuldades
  • Exemplo prático
    • Quando uma criança diz que "4+2=5", a melhor forma de reagir invés de corrigi-la, é perguntar-lhe: – Como foi que você conseguiu 5? As crianças corrigem-se frequentemente de modo autônomo, à medida que tentam explicar seu raciocínio à outra pessoa
  • Avaliação
    A reflexão transformada em ação. Ação, essa, que nos impulsiona a novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre sua realidade, e acompanhamento, passo a passo, do educando na sua trajetória de construção de conhecimento. Um processo interativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmo e sobre a realidade escolar no ato próprio da avaliação
  • Compromisso do avaliador
    Mobilizá-lo a buscar sempre novos conhecimentos, o de ajustar experiências educativas às necessidades e interesses percebidos ao longo do processo e de provocá-lo a refletir sobre as ideias em construção para que seja cada vez mais autônomo em suas buscas
  • Acompanhar
    Abandonar o significado atual de retificar, reescrever, sublinhar, apontar erros e acertos. E se transforma numa atividade de pesquisa e reflexão sobre as soluções apresentadas pelo aluno, anotando respostas diferentes, questões não respondidas, registrando-se relações entre soluções apresentadas por ele. Esse acompanhamento ativo do processo de construção de hipóteses pelas crianças fundamentaria o processo educativo intermediador entre uma tarefa e as que lhe sucedem, no sentido de favorecer e observar os avanços na construção do conhecimento
  • Formas diferentes de registro
    Não se trata de fazer tarefas diferentes, mas de interpretar de forma diferente as tarefas e os registros que se fazem
  • Mesclar atividades diferentes
    Fazer um balanço permanente entre os objetivos delineados e os rumos tomados pelo grupo de estudantes, mesclando aulas expositivas, discussões, tarefas coletivas, tarefas individuais
  • Instrumentos de avaliação
    REGISTROS DE DIFERENTES NATUREZAS. Ora é o aluno que é levado a fazer os próprios registros, expressando o seu conhecimento em tarefas, testes, desenhos, trabalhos e outros instrumentos elaborados pelo professor. Ora é o professor quem registra o que observou do aluno, fazendo anotações e outros apontamentos
  • Portfólio
    Uma COLETÂNEA DE REGISTROS SOBRE APRENDIZAGENS do aluno que favoreçam ao professor, aos próprios alunos e às famílias uma visão evolutiva do processo
  • Memória Avaliativa
    As observações que são feitas sobre a criança, ao longo do processo e articuladas, darão consistência à "memória avaliativa" do professor, não apenas sobre a criança, mas sobre as ações mediadoras que ele próprio desencadeou em busca da evolução/ superação delas em um determinado aspecto do desenvolvimento
  • Muitas tarefas
    Oportunizar aos alunos muitos momentos de expressar suas ideias; oportunizar discussão entre os alunos a partir de situações desencadeadoras; realizar várias tarefas individuais, menores e sucessivas, investigando teoricamente, procurando entender razões para as respostas apresentadas pelos estudantes; ao invés de certo/errado e da atribuição de pontos fazer comentários sobre as tarefas dos alunos, auxiliando-os a localizar as dificuldades, oferecendo-lhes oportunidades de descobrirem melhores soluções; transformar os registros de avaliação em anotações significativas sobre o acompanhamento dos alunos em seu processo de construção de conhecimento
  • Diálogo
    Através do diálogo, entendido como momento de conversa com os alunos, o professor despertaria o interesse e a atenção pelo conteúdo a ser transmitido. O acompanhamento significaria estar junto aos alunos, em todos os momentos possíveis, para observar passo a passo seus resultados individuais