Teoria 1

Cards (81)

  • Necrópoles escavadas
    • Cemitérios antigos que nos dão a conhecer restos esqueletizados e não esqueletizados
  • Coleções intencionalmente constituídas
    • Achados furtuitos (achados imprevistos)
    • Situações forenses
    • Múmias
    • Amostra biológicas pré históricas
  • Convenção de malta
    Trabalha em prol da proteção dos vestígios
  • Nas escavações de contexto onde se presume a existência ou sejam identificados vestígios osteológicos humanos a equipa técnica integra pelo menos um especialista em antropologia física
  • A escavação de vestígios biológicos humanos deve garantir a sua integridade evitando o seu desmembramento e a perda de informação
  • Amostra de mortalidade
    Amostra que não representa a população viva
  • Na maioria dos casos não é possível sequenciar a cronologia das mortes
  • Fontes das amostras
    • Primárias ou direta: esqueletos, achados arqueológicos (maior parte das vezes resultantes de escavações arqueológicas) – amostras apalpáveis
    • Secundárias ou indiretas: pinturas, gravuras, marcas em pedra (conservadas)
  • Arqueotanatologia ou antropologia de terreno
    Obtenção de informações osteo-arquelógicas com vista à compreensão do modo de deposição dos cadáveres e das distorções tafonómicas a que os enterramentos foram sujeitos como contributo para a caraterização do perfil biológico dos indivíduos, tendo em conta o contexto cultural e social em que uma determinada prática funerária pode ter sido executada num passado próximo ou distante
  • Práticas funerárias
    • Tipo de sepulturas
    • Posição e orientação da sepultura
    • Mobiliário funerário
    • Posição de inumação
    • Diferenças sexuais e etárias nos rituais funerários
  • Tipos de tratamento fúnebre
    • Inumações: primárias e secundarias
    • Sepulturas individuais e coletivas
    • Reutilização das sepulturas
    • Incinerações
    • Mumificações
  • Conexões anatómicas
    Indicam que o tempo decorrido entre a morte e o depósito do cadáver é curto
  • As articulações persistentes podem manter-se vários meses ou mesmo anos
  • Paleodemografia
    Estudo dos ritmos vitais, distribuição e densidade populacional em populações humanas antigas, com especial relevo para as que não dispõem de fontes escritas
  • Método de Herrmann
    O número mínimo de indivíduos é dado pelo maior número de peças presentes, no lado mais representado
  • As metodologias a utilizar nas diagnoses de idade à morte e identificação do sexo foram construídas em coleções identificadas
  • Diagnose sexual
    Baseia-se nas diferenças da anatomia não reprodutora
  • Só é fiável após os 15 anos
  • Zonas mais dimorfas
    • Pélvis-crânio-ossos longo
  • Fatores que podem influenciar a diagnose sexual
    • Idade
    • Estado de conservação óssea
    • Variabilidade individual e populacional
    • Variação geográfica e temporal
  • Métodos de diagnose sexual
    • Morfológicos
    • Métricos
    • Moleculares
  • Métodos morfológicos
    Qualitativos (visualização da variação das formas anatómicas)
  • Métodos métricos
    Quantitativos (avaliação métrica das dimensões ósseas, mais frequentes nos ossos longos)
  • Vantagens e desvantagens dos métodos morfológicos
    • Vantagens: mais fiável, menor variabilidade intrapopulacional
    • Desvantagens: suscetível a erros inter e intra-observador, requer grande experiencia com variabilidade
  • Vantagens e desvantagens dos métodos métricos
    • Vantagens: menos subjetivo, aplicável a ossários
    • Desvantagens: muito especifico das populações onde foram criados
  • Características morfológicas do sexo masculino e feminino na pélvis
    • Sulco pré auricular: Homem - ausente a muito ténue, Mulher - Profundo e delimitado
    • Arco composto: Homem - Simples, Mulher - Duplo
    • Buraco obturador: Homem - grande, oval, com bordas arredondadas, Mulher - pequeno, triangular, com bordas aguçadas
    • Concavidade subpúbica: Homem - ausente, Mulher - presente
    • Fossa ilíaca: Homem - alta, estreita, Mulher - baixa, larga
    • Ângulo púbico: Homem - fechado (< 90º), Mulher - aberto
    • Ramo ísquio-púbico: Homem - liso, largo, Mulher - rugoso estreito
    • Coxal: Homem - alto, estreito, fortes inserções musculares, Mulher - baixo. largo, inserções musculares ténues
  • Métodos métricos para diagnose sexual
    • Ossos longos: Wasterlain (2000); cardoso (2000)
    • Talus e calcâneo: Wasterlain (2000); Silva (1995)
    • Pélvis: Murail (2005); Albanense (2003)
    • Crânio: Giles e Elliot (1964); Demoulin (1972); Holland (1986); Cunha (1989); Uytterschaut (1986)
  • Estimativa da idade à morte em não adultos
    Assenta em processos de desenvolvimento (ossificação, maturação e crescimento) dentários e esqueléticos
  • Estimativa da idade à morte em adultos
    Baseia-se nos processos degenerativos (envelhecimento)
  • Critérios para estimativa da idade em não adultos
    • Formação e erupção dentária
    • Idade esquelética: osteogénese, ossos imaturos, idade de fusão das epífises
    • Dimensões dos ossos longos
  • Intervalos etários em não adultos
    • Neonatal: até aos 28 dias
    • 1º infância: dos 0 aos 2 anos (até completa erupção da dentição decidual)
    • 2º infância: dos 3 aos 6 anos (até á erupção do dente definitivo)
    • Juvenil: masculino dos 7 aos 10 anos e o feminino doa 7 aos 12 anos (até á erupção do molar definitivo)
    • Adolescência
  • Critérios para estimativa da idade em adultos
    • Adultos jovens (dos 20 aos 30 anos): Critérios de ossificação
    • Adultos maduros e idosos: Método de Masset (1982), Método Brooks-Suchey (1990), Lovejoy et all. (1985) e Buckberry e chamberlain (2002)
  • Dúvida: fiabilidade da identificação da idade à morte em adultos (variabilidade das metamorfoses degenerativas)
  • Estimativa idade à morte em adultos pode mimetizar em relação às populações de referência
  • Critérios de ossificação para os adultos jovens (20 ou 30 anos)
    • Diáfises e epífises: nos processos de maturação a fusão está em curso
    • Ossificação da extremidade esternal da clavícula: não completa até aos 30 anos
    • Tuberosidade isquiática: encerra aos 23 anos
    • Fusão da à 2º vértebra do sacro: ocorre mais ou menos aos 27 anos
    • Erupção do 3º molar: corroborar a pertença ao grupo dos adultos
  • Critérios degenerativos para todos os indivíduos com mais de 30 anos
    • Método de Masset (1982): grau de obliteração das suturas exocranianas ou endocranianas
    • Método Brooks-Suchey (1990): sínfise púbica
    • Lovejoy et all. (1985) e Buckberry e chamberlain (2002): superficie auricular
  • Adultos jovens
    Dos 20 aos 30 anos
  • Mimetismo em relação às populações de referência
  • Estimativa idade à morte pressupõe: Marcadores biológicos da idade à morte, identificados em populações de referência (coleções osteológicas de sexo e idade conhecidos nas quais os métodos foram desenvolvidos), se possam utilizar em populações antigas
  • Estimativa idade à morte pressupõe: Velocidades de maturação e senescência óssea foram sempre constantes