Definia os “ideal-tipo” como um «quadro de pensamento» que «reúne relações e fenómenos num cosmos não-contraditório de relações pensadas. [...] Obtém-se um ideal-tipo», dizia, «acentuando unilateralmente um ou vários pontos de vista e encadeando uma multiplicidade de fenómenos dados isoladamente, difusos e discretos, os quais se ordenam segundo aqueles pontos de vista escolhidos unilateralmente, a fim de conformar um quadro de pensamento homogéneo». Assim se construiriam, por exemplo, os ideal-tipos — ou seja: os conceitos — de civilização capitalista, etc.