Incansavelmente, Weber não cessou de defender, contra todas as dúvidas e ataques, a rigorosa «objectividade do conhecimento» e a absoluta «neutralidade axiológica» das ciências sociais — a insuspeitável isenção com que o cientista elabora «conceitos e enunciados que não constituem a realidade empírica, nem tão-pouco a copiam, mas que permitem ordená-la pelo pensamento duma forma [objectivamente] válida», isto é: que permitem explicá-la, compreendê-la racionalmente na sua objectividade.