As condições de trabalho são as mais duras possíveis, na ausência de qualquer limite de duração. Trabalha-se tanto tempo quanto a iluminação ou a luz do dia o permitirem, ou seja, até quinze ou dezasseis horas por dia. Sem descanso, nem mesmo ao domingo, a supressão da maior parte das festas religiosas, feriados no antigo regime, reduziu ainda mais as possibilidades de repouso dos trabalhadores. No plano religioso, a continuidade do trabalho, que coloca os operários na impossibilidade de observarem os mandamentos, contribui para a descristianização.