Com efeito, a seguir às guerras do Império, a Europa entra numa dessas fases de depressão económica que se reproduzem periodicamente e que durará até 1851, ou seja, mais de um terço de século. A procura diminui no momento em que a capacidade de produção aumenta. As empresas disputam entre si um mercado em declínio, procuram comprimir o preço de custo e fazem tudo para reduzir ainda mais a fatia da remuneração salarial. A depressão reflete-se, assim, nos rendimentos dos trabalhadores.