A segunda via é política. Aqueles que nela se empenham consideram necessário pôr em jogo outros trunfos, para além da organização profissional e da greve, e pensam que não é possível ignorar o Estado. É um dos pontos de divergência entre os dois ramos, pelo menos no século XIX, já que no século XX o problema se põe em termos diferentes, na medida em que o sindicalismo reconheceu o facto político e admite colaborar com ele.
No século XIX existe o dilema entre um sindicalismo que conhece as instituições políticas apenas para as combater e uma ação política que é levada pela força das coisas a tomar em consideração a existência da sociedade política.
O ramo político identificar-se-á rapidamente com o socialismo. E reencontramos a conjunção entre o fenómeno social — o nascimento de uma classe nova, a classe operária — e o desenvolvimento de um pensamento, de uma filosofia — o socialismo. Multiplicar-se-ão os contactos entre o movimento operário e a ideia socialista.