Os fundadores da escola socialista são igualmente alertados pela frequência das crises, que constituem, a bem dizer, um fenómeno mais económico do que social. Com efeito, o século XIX conheceu crises periódicas que, todos os nove ou dez anos, vinham interromper bruscamente o crescimento da economia, acarretando o desemprego, o encerramento de empresas, um considerável desperdício de riquezas. Outros espíritos, ou talvez os mesmos, interrogam-se sobre a rendibilidade e a eficácia do sistema.