A cidade não é um fenómeno novo nem um traço original do mundo contemporâneo.Sempre houve cidades: a existência de cidades é, provavelmente, tão antiga, ou quase, se não como a existência do homem, pelo menos como a de sociedades organizadas, contemporâneas do nascimento de agregados humanos que excedem as comunidades fundadas nos vínculos familiares e nos laços de sangue.
Se a aglomeração de homens em cidades é assim uma constante da história da humanidade, é fora delas que convém procurar a novidade do período contemporâneo neste aspecto. Neste ponto, as sociedades contemporâneas inovaram duplamente: mudança quantitativa e mutação qualitativa.