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  • Prover às diversas necessidades destas concentrações humanas requer novos meios e torna-se uma preocupação central dos poderes públicos, sobretudo nas capitais políticas.
  • O aguadeiro, já não resolve as necessidades das grandes cidades. Cria-se uma densa rede de canalizações e constroem-se aquedutos para ir buscar água a grandes distâncias. O problema da água continua a ser hoje uma das ameaças que pairam sobre o futuro das grandes cidades: ela começa a faltar com o aumento dos consumos domésticos e industriais. Sobretudo, e o problema é mais recente, a qualidade da água é comprometida pela poluição que conspurca todos os rios a ponto de obrigar os Estados a improvisarem uma política da água.
  • O abastecimento alimentar das cidades também tomou proporções desmesuradas: tornou-se necessário procurar cada vez mais longe quantidades cada vez mais consideráveis. É por vezes toda a agricultura de um país que trabalha para alimentar a metrópole.
  • Nas grandes cidades, a vida quotidiana é parcialmente pautada pela pulsação das chegadas de mercadorias e dos escoamentos. De facto, não é menos vital para as cidades desfazerem-se dos desperdícios das suas actividades: a recolha do lixo, a sua incineração, a sua distribuição por aterros, tornaram-se tarefas de interesse geral que requerem serviços numerosos e bem apetrechados. Não podemos deixar de referir o abastecimento em força motriz, em luz e em energia, ou omitir os progressos que tornaram, sucessivamente, possíveis o gás e a electricidade.