O fenómeno nacional aparece, portanto, como universal, e esta não é a menor singularidade deste movimento, que, sendo uma afirmação da particularidade, é talvez o fenómeno mais universal da história. Está presente na maior parte das guerras do século XIX. É um traço que diferencia as relações internacionais antes e depois de 1789. Na Europa do antigo regime, as ambições dos soberanos eram o ponto de partida dos conflitos. No século XIX, o sentimento dinástico deu lugar ao sentimento nacional, paralelamente à transferência da soberania da pessoa do monarca para a colectividade nacional.