A evolução do movimento entre 1815 e 1914 III

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  • Nos finais do século XIX despontam rivalidades étnicas mais subtis. Nacionalidades do mesmo ramo étnico descobrem as suas afinidades, tomam consciência das solidariedades que as ligam e esboçam reagrupamentos em função dessas afinidades. É, no interior da dupla monarquia austro-húngara, a coligação dos Eslavos do Sul, depois a coligação dos Eslavos do Sul com os do Norte e, finalmente, a reaproximação entre todas as nacionalidades eslavas da Europa oriental e o grande irmão russo. Contra o pan-eslavismo desenha-se o bloco austro-alemão, que sonha realizar o programa do pangermanismo.
  • O confronto entre o pan-eslavismo e o pangermanismo é uma das componentes do conflito mundial e traz em si o germe da ruína das construções históricas, dos edifícios dinásticos do império dos Habsburgos. O movimento das nacionalidades triunfará, em 1918-1920, sobre o direito histórico.
  • Desde antes de 1914 que o movimento das nacionalidades ultrapassa o quadro da Europa: no interior do Império Otomano, um movimento de renovação nacionalista, animado pelos «Jovens Turcos», apodera-se do poder em 1908.