Os mais decisivos são talvez de ordem psicológica e política: considerações de amor-próprio, a convicção de que se trata do futuro de um país, de que a posse de um império é uma dimensão de grandeza, de que sem colónias um país já não tem peso na balança das forças. Para um país vencido, como a França em 1871, é a ocasião de se poder vingar, de provar que a derrota não é irrecuperável, que, batida na Europa, a França é capaz de conduzir a bom termo um grande empreendimento. A imagética, os mapas, a bandeira desfraldada sobre grandes espaços, simbolizam estes sentimentos.