O PACIENTE GRAVE NO DE

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  • O objetivo inicial é realizar um diagnóstico sindrômico e iniciar o tratamento efetivo o mais precocemente possivel
  • Geralmente apresentam uma síndrome clínica associada a disfunção isolada ou combinada da via aérea, da respiração, da circulação ou da consciência, o ABCD do paciente grave, por isso esees sistemas devem ser avaliados sistematicamente
  • O primeiro contato no DE deve ser o acolhimento com classificação de risco
  • A Portaria nº 2048/2002 do MS estabelece que todos os DE do país devem adotar um sistema de Acolhimento com Triagem e Classificação de Risco, realizado por profissional de saúde de nível superior, mediante treinamento específico e utilização de protocolos preestabelecidos, que objetiva avaliar o grau de urgência dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento.
  • 3 escalas de triagem mais utilizadas no Brasil
    I. MTS
    II. ESI
    III. CTAS
  • Triagem Vermelho
    Atendimento imediato
  • Triagem Laranja
    <= 10 min
  • Triagem Amarela
    <= 60 min
  • Triagem Verde
    <= 120 min
  • Triagem Azul
    <= 240 min
  • A escala MTS e ESI são acuradas em predizer o risco de morte de pacientes no DE. Ainda, o NEWS pode aumentar a acurácia e a sensibilidade das escalas, além de poder ser utilizado como fator prognóstico em pacientes com insuficiência respiratória e com suspeita de infecção
  • A abordagem inicial deve ser iniciada pela avaliação da responsividade e do pulso
  • Se o paciente não responde e não tem pulso, deve-se iniciar as manobras de RCP
  • Se o paciente responde e tem pulso, deve-se realizar o MOVED + ABCDE
  • Pacientes vítimas de trauma devem receber oxigenioterapia suplementar inicial com máscara não-reinalante a 15 L/min ao atendimento inicial
  • A MNR também é a primeira escolha em pacientes admitidos com SatO2 < 85 %
  • A VNI é comprovada em: DPOC exacerbada, Edema pulmonar cardiogênico e Insuficiência respiratória aguda hipoxêmica em pacientes imunossuprimidos
  • Deve-se considerar a ventilação invasiva em pacientes com RNC ou refratários à VNI
  • No cateter nasal de O2 cada L/min aumenta em 3 - 4 % a FiO2 e pode ser usado no máximo de 5 L/min, ou seja, no máximo oferece 41 % de FiO2
  • Utilizar cateter nasal de O2
    I. Casos menos graves
    II. IRpA sem shunt
  • Na máscara facial de Venturi, ocorre mistura ar-oxigênio FiO2 definida de 24 a 50 %
  • Uso da Máscara de Venturi
    I. Necessidade de precisão de titulação de FiO2
    II. Exacerbação de DPOC
    III. IRpA mista
  • Máscara de Venturi
    A) 3
    B) 6
    C) 8
    D) 12
    E) 15
    F) 15
    G) 24
    H) 28
    I) 31
    J) 35
    K) 40
    L) 50
  • O uso da máscara facial com reservatório é preconizado em necessidade de altas concentrações 70 - 100 %
  • Uso da Máscara facial com reservatório
    I. IRpA hipoxêmica com predomínio de shunt
  • A hiperóxia forma espécies reativas de oxigênio e causa vasoconstrição coronariana e sistêmica, o que denota piores desfechos, por isso deve-se evitar a suplementação excessiva de oxigênio e manter os níveis de SatO2 por volta de 90 - 93 % ou 88 - 92 % se DPOC. Alvos acima de 94 % podem ser benéficos em pacientes em sepse, avc agudo ou pós-pcr. Pacientes vítimas de icc, iam ou tep só devem receber oxigênio se SatO2 < 90 %.
  • V: Dois acessos venosos periféricos e calibrosos (18G ou mais)
  • A: via aérea
    I. Estabilizar cervical
    II. Checar perviedade
    III. Checar capacidade de proteção de ia aérea
  • Sinais e Sintomas que levantam suspeitas de obstrução de via aérea
    I. Hipersalivação
    II. Estridor laríngeo
    III. Disfonia
  • Sinais que denotam capacidade de proteção de via aérea
    I. Paciente consciente
    II. Capacidade de deglutir
    III. Tosse eficaz
  • Hot potato voice
    Sinal referente a obstrução vias aéreas
  • B: ventilação
    I. Dispneia ou taquineia
    II. Hipoxemia
    III. Movimentos paradoxais da caixa torácica
    IV. Movimentos unilaterais da caixa torácica
    V. Ausculta anormal
    VI. Percussão com hipertimpanismo
  • A bradipneia é um sinal tardio que pode ser encontrado na avaliação da ventilação
  • A IRpA pode ser classificada em HIPOXÊMICA ou HIPERCÁPNICA
  • IRpA Tipo I: Hipoxêmica (PaO2 <= 60 mmHg)

    I. Falência primária na oxigenação, com ventilação preservada
    II. Alteração V/Q - shunt, espaço morto, membrana alveolocapilar
    III. Hipoxemia com hipocapnia
  • IRpA Tipo II: Hipercápnica(PaCO2 >= 45 mmHg)

    I. Aumento do espaço morto
    II. Redução da ventilação minuto
  • C: circulação
    I. Avaliar os 4P's (pele, pulso, perfusão, pressão)
    II. Avaliar o débito urinário
    III. Avaliar estado mental alterado
  • Na avaliação da circulação, deve-se sempre procurar a fonte do sangramento para tentar abordá-lo. Se presente, sangramentos externos devem ser comprimidos com gaze hemostática e, caso refratário, pode-se utilizar torniquetes. Ainda, em possíveis sangramentos internos, deve-se buscar em cavidades pré-formadas, como tórax, retroperitônio, ossos longos, pelve e abdome.
  • O protocolo FAST ou RUSH devem ser realizados nos busca de sangramentos internos. Ainda, se estável, pode-se realizar raio-x de tórax e pelve, além de TC de corpo inteiro para avaliar melhor
  • TROPA do sangramento interno
    Tórax, Retroperitônio, Ossos longos, Pelve, Abdome