III. Qual a evolução clínica esperada do paciente?
Os principais indicadores de falha respiratória são estridor, dispneia, batimento de asa nasal ou de fúrcula e respiração superficial
Não se deve esperar por hipoxemia ou alterações gasométricas, pois são alterações tardias
O uso do POCUS e a marcação anatômica da membrana cricotireoide previamente ao procedimento de intubação é fundamental para facilitar o procedimento
Avaliações de Intubação Difícil
I. LEMON
II. ROMAN
III. RODS
IV. SMART
V. CRASH
LEMON
L. Look externally
E: Evaluate
M: Mallampati
O: Obstruction
N: Neck mobility
Look externally
Visualizar possíveis dificuldades para intubação, como obesidade, sangramento, pescoço curto ...
Evaluate
Avaliação 3-3-2
3 dedos de abertura bucal
3 dedos de distância mento-hioide
2 dedos de distância tireo-hioide
Mallampati
Dificuldade maior em categoria III e IV
Abertura oral
Tamanho da língua
Tamanho da orofaringe
Obstruction
Obstrução visualizada ou presumida por voz abafada, estridor, dispneia e salivação excessiva
Neck mobility
Pacientes com restrição extrínseca ou intrínseca
Colar cervical
Doenças reumatológicas
Ventilação bolsa-válvula-máscara difícil (ROMAN)
R: Restriction/Radiation
O: Obstruction/Obesity
M: Mask seal, Mallampati, Male
A: Age
N: No teeth
Restriction/Radiation
Radioterapia cervical recente
Aumento da resistência pulmonar
Diminuição da complacência pulmonar
Obstruction/Obesity
IMC > 26
Abscessos
Tumores
Laringoespasmo
Angioedema
SAOS
Mask seal, Mallampati, Male
Sondas oro ou nasogástricas
Barba
Homem
Mallampati III ou IV
Age
Idade > 55 anos
No teeth
Ausência de dentes
Mallampati I
Palato mole, úvula e pilares amigdalianos
Mallampati II
Palato mole e úvula
Mallampati III
Palato mole e base da úvula
Mallampati IV
Não visualiza o palato mole
Dificuldade de posicionamento de dispositivo extraglótico (RODS)
R: Restriction
O: Obstruction/Obesity
D: Distorted airway
S: Short thyronmental distance
Cricotireoidostomia difícil (SMART)
S: Surgery
M: Mass
A: Anatomy
R: Radiation
T: Tumor
Surgery
Alteração anatômica
Cirurgia prévia
Manipulação recente
Mass
Tumores sólidos
Bócio
Hematomas
Abscessos cervicais
Anatomy
Pescoço curto
Obesidade
Enfisema subcutâneo
Infecção local
Radiation
Radiação local
Tumor
Tumores cervicais
Via aérea difícil fisiológica (CRASH)
C: Consumption increase
R: Right ventricular failure
A: Acidosis
S: Saturation
H: Hypotension
Consumption increase
Sepse
SDRA
Tireotoxicose
Gestantes
Crianças
* Tratamento: Otimização da pré-oxigenação e uso de oxigenação apneica
Right ventricular failure
TEP
* Tratamento: Otimização da pré-oxigenação, vasodilatadores pulmonares inalatórios, uso precoce de vasopressores e escolha de sedação menos cardiopressora
Acidosis
CAD
Choque
Sepse
* Tratamento: corrigir acidose metabólica, minimizar tempo de apneia, considerar intubação acordado, manter volume minuto alto
60 segundos de apneia levam a uma queda de 0.15 de pH e aumento de 12.5 mmHg de PaCO2
* Tratamento: otimizar hemodinâmica, uso de vasopressor
A sequência rápida de intubação consiste em utilizar sedação e bloqueador neuromuscular em paciente devidamente pré-oxigenado e com hemodinamica otimizada
A SRI tem taxa de sucesso de 99 %
7 passos da SRI
I. Preparação
II. Pré-oxigenação
III. Pré-intubação
IV. Paralisia e Sedação
V. Posicionamento
VI. Passagem e posicionamento do tubo
VII. Pós-intubação
Preparação
Medicações aspiradas e identificadas
Paciente monitorizado
Laringoscópio testado
Tubo adequado e 0.5mm menor
Balonete testado
Equipamento de resgate
Na pré-oxigenação, deve-se fornecer oxigênio com o máximo fluxo por no mínimo 3 minutos antes da sedação, com bolsa-válvula-máscara ou máscara não reinalante