O sistema alemão era, claro, inequitativo em princípio. A Alemanha explorou os recursos e a mão-de-obra da Europa ocupada, tratou as populações não alemãs como inferiores e, em casos extremos — poloneses, mas sobretudo russos e judeus —, praticamente como mão-de-obra escrava descartável, que não precisava nem ser mantida viva. A mão-de-obra estrangeira aumentou cerca de um quinto da força de trabalho na Alemanha em 1944. Mesmo assim, o máximo que se pode afirmar sobre os próprios trabalhadores alemães é que seus ganhos reais permaneceram os mesmos que em 1938.