No outro campo, o dos pobres, das vítimas da guerra e da inflação, figuram todos aqueles que, tendo rendimentos fixos, não conseguiram reapreciá-los e sofreram o contragolpe da desvalorização monetária. É o caso dos proprietários, tão numerosos no século XIX em França, na Bélgica, em Inglaterra: muitas pessoas viviam unicamente das rendas que recebiam. A mobilização da poupança pelo instrumento obrigacionista na bolsa e pelo mecanismo dos fundos do Estado multiplicara o número daqueles que viviam dos rendimentos.