Em França, na Grã-Bretanha, em Itália, onde o movimento revolucionário não se traduz por uma tentativa de conquista do poder ou por uma guerra de ruas, os movimentos grevistas também falham. E que, contrariamente ao que calculavam os animadores desses movimentos, a situação não era, sem dúvida, objectivamente revolucionária. Havia uma parte de ilusão ao acreditar-se que, em 1919, a situação estava madura para a concretização revolucionária dos projectos comunistas. O movimento operário estava enfraquecido pela sua divisão interna, a esquerda política desunida.