Reações dos governos

Cards (4)

  • A reação é pronta. Os governos voltam a assenhorear-se da situação.
  • Na Alemanha, o governo, no qual os socialistas são maioritários, e o exército concertam-se para esmagar os espartaquistas.
  • Em França, na Grã-Bretanha, em Itália, onde o movimento revolucionário não se traduz por uma tentativa de conquista do poder ou por uma guerra de ruas, os movimentos grevistas também falham. E que, contrariamente ao que calculavam os animadores desses movimentos, a situação não era, sem dúvida, objectivamente revolucionária. Havia uma parte de ilusão ao acreditar-se que, em 1919, a situação estava madura para a concretização revolucionária dos projectos comunistas. O movimento operário estava enfraquecido pela sua divisão interna, a esquerda política desunida. 
  • Na Alemanha, a social-democracia tinha preferido aliar-se ao grande estado-maior, em vez de fazer causa comum com a esquerda espartaquista. Em França, o governo não hesita em recorrer à força armada, procede a numerosas detenções, desencadeia buscas e obtém mesmo do tribunal do Sena a dissolução da CGT. Os efectivos das organizações sindicais afundam-se rapidamente. No final de 1920, o movimento retrocede.