As coisas não podiam voltar a ser o que eram antes de 1914. Com as sequelas da guerra, que obrigam a conservar as instituições e os mecanismos improvisados para a sua prossecução, e em breve com a crise económica, que assinala o dobre de finados do liberalismo económico e também, em consequência, do liberalismo político, quando os desempregados são aos milhões e a economia foi tomada por uma paralisia progressiva, os governos vêem-se obrigados a intervir, mesmo que não queiram. O aumento dos perigos internacionais constitui um motivo suplementar para se desejar um Estado forte.