Os Estados são todos levados a transgredir as máximas liberais que interditavam ao Estado intervir em domínios deixados à iniciativa privada, individual ou colectiva. O fenómeno, já verificado por ocasião da guerra, reproduz-se com a grande crise. Os governos tomam nas suas mãos a direção da economia: iniciam grandes obras para reanimar os mecanismos. A expressão mais completa desta mudança de política é, sem dúvida, a revolução que o new deal constitui no país da livre iniciativa. Os Estados intervêm também na esfera monetária, instituindo alguns o controle cambial.