Saint-Simon não conseguiu desenvolver uma teoria sociológica da classe: a sua principal preocupação foi sempre com os que produziam e os que consumiam, os proprietários industriais, os investidores e os banqueiros eram os produtivos, os militares, a nobreza, os advogados e os que viviam dos lucros eram os ociosos. Os que produziam coisas "úteis" eram os únicos membros valiosos da sociedade e, por esta razão, a política era definida como a ciência da produção e a nova sociedade, que emergia das ruínas da Europa pós-revolucionária, era industrial, tecnocrática e antidemocrática.