Causalidade e Validade

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  • A existência de uma correlação não implica que exista causalidade
  • A existência de uma correlação não implica em associação de causalidade, isto é, não implica que exista causalidade
  • A associação refere-se à dependência estatística entre duas variáveis, sendo uma medida matemática, sendo uma ideia de concomitância, e a presença de uma associação estatística não significa necessariamente uma associação causal. 
  • Para julgar se há causalidade na associação, utiliza os critérios de causalidade ou critérios de Hill 
  • Quanto mais critérios de Hill forem preenchidos, maior a chance da associação em questão ser causal, mas não existe um número mágico de critérios.
  • Critérios de Hill - Força de associação
    Quanto mais forte uma associação, maior será a possibilidade de se tratar de uma relação causal;
    É menos provável que associações fortes sejam encontradas
    por acaso ou por viés.
  • Critérios de Hill - Temporalidade
    Deve existir uma sequência cronológica, onde a  causa (exposição) deve sempre preceder o efeito (desfecho). 
  • Critérios de Hill - Consistência ou replicação
    Mesmo resultado obtido em diferentes circunstâncias, podendo ser em populações diferentes, fazendo com que tenha uma hipótese causal fortalecida. 
  • Critérios de Hill - Gradiente biológico
    Relacionado ao efeito dose-resposta, ou seja, quanto maior a dose, maior o efeito (desfecho)
  • Critérios de Hill - Gradiente Biológico
    Por exemplo, se um aumento na exposição a uma substância química estiver correlacionado com um aumento proporcional na incidência de uma doença, isso sugere um gradiente biológico e aumenta a plausibilidade de uma relação causal.
  • Critérios de Hill - Força de associação
    Tanto mais forte será uma associação, quanto mais distante do zero a medida do efeito estudo. A ideia aqui é considerar que associações fortes têm mais chances de serem causais
  • Critérios de Hill - Consistência da associação
    Ao se repetirem os achados em diferentes populações, encontra-se resultado semelhante 
  • Critérios de Hill - Especificidade
    Se a presença da causa é necessária para o aparecimento do efeito. 
    Este item não é obrigatório pelo conhecido caráter multi etiológico das doenças
  • Critérios de Hill - Gradiente biológico
    Quando ocorre fenômeno de dose-resposta. Assim, ao se aumentar a causa (hipotética), aumenta-se o efeito 
  • Critérios de Hill - Plausibilidade da associação
    Se a relação que está estudando é plausível diante do conhecimento biológico vigente, haverá mais chance de que aquela relação observada seja do tipo causal 
  • Critérios de Hill - Coerência
    A interpretação causal a ser estabelecida não deve conflitar com o conhecimento na época da investigação 
  • Critérios de Hill - Evidência experimental
    Relações causais são mais bem demonstradas mediante evidências experimentais de aumento da frequência do efeito 
  • Critérios de Causalidade ou Critérios de Hill
    A) Força
    B) Consistência
    C) Especificidade
    D) Temporalidade
    E) Gradiente biológico
    F) Plausibilidade
    G) Coerência
    H) Evidência experimental
    I) Analogia
    1. Explicações alternativas responsáveis pelos achados (Validade Interna) 
    2. Chance (acaso, sorte)
    3. Avaliada pela significância estatística
    4. Relacionada ao tamanho da amostra 
    5. Erros sistemáticos
    6. Avaliado pela presença de vieses 
    7. Confundimento
  • Quanto maior a possibilidade do resultado de um estudo ser atribuído ao que foi realmente estudado, maior a validade interna de um estudo. 
  • Quanto maior a possibilidade do resultado de um estudo ser atribuído ao que foi realmente estudado, maior a validade interna de um estudo. A validade interna se refere ao quanto pode-se atribuir o resultado observado ao que foi estudado. 
  • Ameaças à validade interna de um estudo - Acaso
    Erro aleatório: as estimativas se comportam aleatoriamente em torno
    do verdadeiro valor do parâmetro. Ou seja, algumas estimativas estão
    acima e outras abaixo deste, mas se concentram em torno de um valor
    central que coincide com o verdadeiro valor do parâmetro;
  • Ameaças à validade interna de um estudo - Acaso
    Erro estatístico amostral: o resultado da análise encontrado nas
    pessoas escolhidas, por acaso/sorte/azar, não reflete o que acontece
    na população
  • Ameaças à validade interna de um estudo - Acaso
    Uma forma de minimizar o erro ao acaso é aumentando o tamanho da amostra 
  • Ameaças à validade interna de um estudo - Viés
    São erros sistemáticos, os resultados são sistematicamente acima ou abaixo do valor real, e ocorrem de forma consistente e previsível. 
  • Ameaças à validade interna de um estudo - Viés
    O resultado observado (prevalência, associação, sobrevida) na amostra não reflete o que ocorre na população
  • Erro sistemático (viés) x Erro aleatório (acaso)
  • Erro sistemático (viés) x Erro aleatório (acaso)
  • Relacionado à forma como os sujeitos foram selecionados 
    Seleção 
    Relacionado à forma como a informação foi coletada 
    Informação 
    Aferição 
    Classificação 
  • Ameaças à validade interna de um estudo - Confundimento
    O resultado observado (associação, sobrevida) pode ser superestimado ou subestimado devido a uma terceira variável, associada ao mesmo tempo ao desfecho e à exposição - se repete na população.
  • Condições requeridas para ser um fator de confundimento
    • Ser associado à exposição, sem ser consequência da exposição
    • estar associada ao desfecho (proteção ou risco); 
    • Não fazer parte da cadeia causal.
  • Controle do fator de confundimento
    No desenho (tentando evitar
    • Restrição 
    • Pareamento 
    • Randomização 
    Na análise (tentando ajustar o resultado) 
    • Estratificação 
    • Análise multivariada (por regressão) fazendo ajuste da medida de associação 
  • A validade externa se refere ao quanto um resultado válido de um determinado estudo pode ser aplicável à população de estudo ou a outras populações e contextos e é estipulada no momento da definição da população de estudo (critérios de elegibilidade). 
  • Validade e Causalidade em estudos epidemiológicos
    A) acaso
    B) Viés
    C) Confundimento
    D) Validade interna
  • Validade e Causalidade em estudos epidemiológicos
    A) terceira
    B) Confundimento
    C) risco
    D) proteção
    E) independente
    F) exposição
    G) cadeia causal
    H) Randomização
    I) Restrição
    J) Estratificação
    K) multivariada
  • Validade e Causalidade em estudos epidemiológicos
    A) Hill
    B) Temporalidade
    C) Consistência
    D) Cessação
    E) Coerência
    F) Analogia
  • Validade e Causalidade em estudos epidemiológicos
    A) Força
    B) Dose
    C) Plausibilidade
    D) Evidência
  • Validade e Causalidade em estudos epidemiológicos
    A) Caso controle
    B) Coorte
    C) Transversal
  • Viés de Seleção 
    Relacionado à metodologia de seleção dos sujeitos de pesquisa ou a fatores que influenciam sua participação.
  • O viés não pode ser controlado na análise