Cuidados pós-parada

Cards (21)

  • Exames solicitados
    • ECG de 12 derivações
    • Raio-x de tórax
    • POCUS/ Ecocardiograma
    • Gasometria arterial
    • Hemograma
    • Eletrólitos
    • Função renal, hepática e coagulograma
    • Troponina
  • Após o RCE, deve-se realizar novamente o ABCDE, para verificar a eficácia da ventilação, tubos e sinais vitais
  • Em pacientes que não obedecem a comandos após o RCE, está indicado o controle direcionado de temperatura, com o intuito de atingir 35 °C
  • Espera-se uma taquicardia reflexa após o RCE e por isso o achado de bradicardia é sugestivo de causas cardíacas
  • Espera-se hipocontratilidade difusa na síndrome pós-PCR. Logo, o achado de alteração contrátil segmentar é sugestivo de SCA e deve ser encaminhado ao cateterismo.
  • Leucocitose entre 10000 e 20000 é normal devido a demarginação de leucócitos e inflamação sistêmica, mas valores acima desses sugerem investigação adicional
  • A troponina deve ser dosada de 8 em 8 ou 12 em 12 horas nas primeiras 24h após RCE
  • Uma curva ascendente de troponina induz ao raciocínio de presença de causas cardiacas
  • A hiperlactetemia > 15 mmol/L é esperado no pós-PCR, mas valores muito acima podem ser devido à síndrome compartimental abdominal ou muscular.
  • Alvos de VM
    • PaCO2 entre 35 - 45 mmHg
    • EtCO2 entre 30 - 40 mmHg
    • FiO2 mínima para obter SatO2 > 94 %
    • PaO2 entre 100 - 120 mmHg
  • Deve-se tentar obter PAM > 65 mmHg e se possível entre 80 - 100 mmHg devido alteração dos mecanismos de perfusão cerebral
  • Deve-se almejar diurese > 0.5 mL/kg/h
  • Se choque cardiogênico, pode-se utilizar Dobutamina na dose de 2 a 20 microgramas/kg/min e milrinone na dose de 50micrograma/kg nos 10 minutos
  • Pode-se solicitar cateterismo de emergência em pacientes com PCR extra-hospitalar em ritmos chocáveis
  • A administração de um litro de solução fisiológica a 4°C em 15 minutos com auxílio de bolsa pressurizada é capaz de rapidamente reduzir a temperatura central em 1°C
  • O reaquecimento deve ser lento e progressivo, em taxas não maiores que 0,5°C/hora
  • A primeira intervenção é assegurar via aérea
  • Pacientes com retorno à circulação espontânea estão em vigência de acidose e hipóxia, que devem ser revertidas com prioridade
  • A resposta fisiológica cerebrovascular à PaCO2 se mantém no contexto pós-PCR, assim, a hiperventilação acarreta vasoconstrição cerebral e deve-se manter a PaCO2 entre 35 e 45 mmHg
  • Deve-se evitar hipóxia e também hiperóxia (PaO2 > 300 mmHg), pois está associado à uma maior mortalidade hospitalar
  • O controle glicêmico deve se manter entre 140 e 180 mg/dL