EPII

Cards (114)

  • Integração Económica

    Relações de Cooperação e Integração
  • Relações de Cooperação Económica

    Simples criação ou fortalecimento de laços de solidariedade económica, sem que os estados envolvidos abdiquem de parcelas significativas da sua soberania e mantendo intacto o poder de determinar a sua política económica (no sentido mais lato do termo) a nível interno e externo
  • Relações de Cooperação Económica
    • OCDE, Banco Mundial
  • Relações de Integração
    Compromissos assumidos pelos estados envolvidos implicam a renúncia a uma parcela da sua soberania económica – renúncia essa que será tanto maior quanto mais estreita for a integração ambicionada
  • Zona de Comércio Livre
    1. Abolir direitos aduaneiros e restrições às trocas comerciais entre si
    2. Bens podem circular livremente
    3. Relações com o exterior continuam a pertencer a cada membro, não há nenhuma imposição de restrições quanto ao comércio com o estrangeiro
    4. Limitação de circulação de mercadoria aos produtos originários
  • Zona de Comércio Livre

    • CECA e EFTA
  • União Aduaneira

    • Unificam-se as pautas aduaneiras de todos os membros
    • Liberdade de circulação de bens, mercadorias e serviços
  • Mercado Comum
    • Liberalizar não apenas bens e serviços finais mas também liberalizar os fatores de produção (livre circulação de trabalhadores; liberdade de estabelecimento de empresas)
    • Harmonizar ou mesmo uniformizar sectores diversos de legislação e, acima de tudo, sistemas de segurança social
    • Harmonização de taxas de juro e de câmbio
  • União Económica e Monetária
    • As principais políticas económicas e monetárias têm de estar coordenadas e uniformizadas
    • As moedas que existiam ou são substituídas por uma moeda única ou mantêm a sua circulação, mas são sempre convertidas entre si e a taxa de câmbio entre estas é fixada e invariável
    • O Estado vai perder soberania no que respeita à taxa de juro e à taxa de câmbio
  • Filial
    Delegação com personalidade jurídica diferente da casa mãe
  • Sucursal
    Delegação sem personalidade jurídica própria
  • Taxa de juro central

    Taxa a que o BCE empresta dinheiro aos bancos comerciais, repercutida pelos bancos comerciais nos seus clientes
  • Taxa de câmbio
    • Quantidade de moeda estrangeira que consigo comprar com uma quantidade de moeda nacional
    • Não é fixada por instâncias centrais, mas os bancos centrais monitorizam o valor da sua moeda em todas as praças e definem um valor de referência
  • Todos os estados têm em vigor restrições às relações internacionais
  • Teoria das Vantagens Absolutas
    Um estado (A) só tem vantagens de importar mercadorias de outro estado (B) se esse (B) conseguir produzir a um preço mais baixo do que o que A consegue produzir/ não consegue produzir
  • Teoria das Vantagens Absolutas
    • Inglaterra tem vantagem na produção de trigo, enquanto a França tem vantagem na produção de batata
  • Teoria das Vantagens Comparativas
    Compensa-me importar quando produzes a custo comparativamente inferior
  • Mesmo que um Estado detenha vantagem absoluta na produção de todos os bens, terá sempre a ganhar se se especializar na produção daquele(s) em que for comparativamente (ou relativamente) mais eficiente do que os seus parceiros
  • Modelo Hecksher-Ohlin
    A validade das vantagens comparativas mantém-se, mas temos de olhar não em termos de custo-hora mas sim em termos de custo-substituição. Tudo depende da dotação fatorial de cada país
  • Paradoxo Aparente de Leontief
    Os EUA eram o país com maior abundância de capitais, por isso esperava-se que as exportações americanas fossem mais ricas em bens que empregassem intensivamente capital e que as importações fossem maiores em bens mais ricos em trabalho. Não se verificou, porque os pressupostos estavam errados
  • Produtos SOS (mais caros e utilizados menos intensivamente)

    Vão ser progressivamente menos procurados, o que fará com que o seu preço desça e que a sua procura aumente
  • Paradoxo Aparente de Leontief

    Pós WWII, Wassily Leontief: Os EUA eram o país com maior abundancia de capitais, por isso esperava-se que as exportações americanas fossem mais ricas em bens que empregassem intensivamente capital e que as importações fossem maiores em bens mais ricos em trabalho. Não se verificou, porque os pressuposto estavam errados. A produtividade de um trabalhador americano era o triplo da produtividade de um trabalhador não americano - paradoxo
  • Explicações para o Paradoxo Aparente de Leontief

    • O capital por trabalhador incorporado nas exportações americanas era inferior ao capital por trabalhador incorporado nas importações americanas
    • As importações dos EUA eram relativamente mais ricas em capital do que as suas exportações, apesar de se tratar de um país com uma abundância relativa de capital inegavelmente superior a qualquer outro
    • Leontief deu como adquirido que o trabalho de um americano rendia o mesmo que o trabalho de qualquer trabalhador em qualquer país, não contando com a maior qualificação técnica, o maior espírito de empresa, a melhor organização ou as melhores condições sociais e laborais de que usufruíam os trabalhadores dos EUA, quando comparados com os demais
    • Diferentes combinações de fatores na produção dos mesmos bens (diferentes funções de produção) utilizadas pelos produtores de diferentes países
  • Teoria da Procura Representativa ou da sobreposição de procuras
    Staffan Linder vem nos dizer que o conjunto de Estados se pode estratificar consoante os respetivos níveis de rendimento. Havendo consumidores com diferentes preferências, os Estados trocam produtos entre si. Cada Estado vai ter tendência a especializar-se em primeira linha nas produções que forem mais procuradas internamente. Num segundo momento essa especialização leva à internacionalização desses produtos para países onde há sobreposição de procura
  • Ninguém olhou para o lado da procura, já que os portugueses podem não querer tecido inglês, partindo do principio que todos os consumidores querem o mesmo, em todo o lado
  • Cada economia nacional tem preferências mais ou menos marcadas, por um tipo de trigo, batata, vinho, lã, etc.
  • Teoria da Procura Representativa
    Essa procura representativa vai ditar em primeira linha a especialização desse país
  • Economias mais pobres
    Vão tendencialmente produzir mais, de pior qualidade (rudimentaridade)
  • Diamante de Porter

    Abordagem que integra 4 grandes conceitos que vão determinar quais nichos em cada economia nacional que devem ser favorecidos pelo Estado: a preferência dos consumidores/consumo interno, existência de industrias de suporte, disponibilidade de fatores produtivos e estrutura do mercado
  • Fatores produtivos

    • Fatores naturais (matérias primas, terra, clima)
    • Fatores financeiros (a disponibilidade de capital)
    • Mão de obra barata e pouco qualificada (fatores básicos ou estáticos, por não exigirem um especial "investimento social")
    • Tecnologia, infraestruturas de comunicação digitais ou mão de obra qualificada (fatores avançados ou dinâmicos)
  • A vantagem competitiva não se pode isolar nos aspetos parcelares, existindo 4 grandes parâmetros que vão fazer com que em cada estado surjam os nichos de industria, que darão vantagem competitiva aos estados
  • Se não gostamos de produtos de cabedal, a nossa industria não se vai especializar nisso
  • Industria italiana de calçado - Sistema Comercial Internacional
  • Todas as escolas de pensamento económico são unânimes em dizer que uma maior liberalização das trocas conduz a uma maior satisfação dos consumidores, melhor afetação de recursos, etc.
  • Escola Clássica (Smith, Ricardo)

    A abertura dos mercados permite um aumento do bem-estar económico a tendencialmente todos os participantes nas trocas comerciais, através do processo da especialização das nações na produção dos bens ou serviços em que sejam mais eficientes
  • Se a liberdade de comércio favorece todos os intervenientes, por que razão existem, desde sempre, obstáculos às trocas, em especial às importações?
  • A resposta não é única nem linear, mas passa sempre pela ideia de que os governantes privilegiam sempre o bem-estar dos seus nacionais em detrimento do bem-estar global, o que se compreende muito facilmente se pensarmos que são os nacionais quem os elegem: privilegiar os nacionais é assim uma questão de sobrevivência política, sobretudo em épocas de crise económica
  • Tipos de proteção de interesses nacionais

    • Setores (ou mesmo empresas) pouco competitivos, por serem demasiado jovens ou obsoletos
    • Setores de especial interesse nacional
    • Correção de défices externos da BP
    • Cedência à pressão de grupos de interesse (lobbying)
  • Indústrias Nascentes (e Senescentes) e as Economias Jovens

    É legítimo proteger uma indústria que, por estar a dar os primeiros passos, sofre de um natural défice de competitividade relativamente a concorrentes já estabelecidos no mercado, nomeadamente estrangeiros. A lógica do argumento é extensível a estados de formação recente, ou com problemas de desenvolvimento económico
  • Problemas na aplicação da proteção a indústrias nascentes
    • Escolha dos beneficiários
    • Duração da proteção
    • Extensão do argumento às "indústrias senescentes" (moribundas)