FIsia T7

Cards (40)

  • Rastreio das alterações funcionais do sistema estomatognático
    10 questões integradas nas guidelines da AAOP para a 1ª consulta
  • 10 questões de rastreio básico
    • Dificuldades e/ou dor a abrir a boca
    • Bloqueio ao abrir/movimentar a boca
    • Cansaço ou dor ao falar, mastigar ou utilizar os maxilares
    • Ruídos articulares
    • Rigidez ou fadiga nos maxilares
    • Dores de ouvido, em redor dos olhos, seios maxilares ou bochechas
    • Dores de cabeça, dentes ou pescoço (de causa inexplicável)
    • Traumatismo da cabeça, pescoço ou mandíbula
    • Alteração da oclusão dentária
    • 10) Tratamento por dor facial ou das ATM
  • Se todas as respostas forem negativas, o exame clínico deve palpar o masséter, o temporal e a ATM - paciente considerado verde
  • Se houver uma resposta positiva, é necessário verificar se o paciente é amarelo ou vermelho
  • Paciente amarelo
    Tem disfunção e precisa de tratamento dirigido
  • Paciente vermelho
    Precisa de vigilância ou identificação de sintomatologia
  • História clínica de dor orofacial e DTM
    Normalmente demora no mínimo 1 hora para explorar fatores e correlações
  • A terapia cognitiva começa a partir do momento em que o paciente entra no consultório
  • O grau de empatia nos primeiros 15 minutos é fundamental para o sucesso do tratamento
  • Queixa principal/queixas associadas
    Ponto de partida para o estabelecimento do diagnóstico
  • A queixa principal do paciente deve ser sempre explicada no fim da consulta
  • Características da dor
    Início, qualidade, comportamento e intensidade
  • Dor tipo moedeira
    Característica de afeção muscular
  • Dor pulsátil
    Característica de processo inflamatório
  • Dor tipo "choque elétrico", facada ou queimor
    Característica de dor neuropática
  • Dor localizada/difusa/irradiada
    Relacionada com o tecido envolvido
  • Dor ou limitação funcional
    Forma de evolução, sintomas concomitantes, fatores agravantes/alívio
  • Deslocamento do disco tem uma evolução típica
  • Evolução dos sintomas do paciente
    1. Paciente sente estalar de vez em quando durante a abertura da boca
    2. Com o tempo, passa a sentir na abertura e no fecho
    3. Ao fim de algum tempo, começa a ter dificuldade em abrir, fazendo aquilo que chamamos de bloqueio intermitente
    4. Até que um dia acorda e não abre a boca, fazendo o deslocamento sem redução
  • A história do paciente em termos daquilo que foi a evolução, já nos é indicador da patologia em si e do que podemos estar a relacionar
  • Sintomas concomitantes
    • Dor muscular
    • Hiperalgesia
    • Alterações autonómicas na pele
  • Fatores agravantes/alívio
    • Trauma na face / anestesia geral / EAD abordagem oral
    • Movimento mandibular (mastigação, abertura...)
    • Posições posturais (trabalho, dormir...)
    • Atividade / inatividade física
    • Atividade ocupacional
    • Ansiedade
    • Situações geradoras de stress
    • Traços de personalidade
    • Doença psiquiátrica (depressão)
    • Comportamento anormal perante a doença
    • Pouco suporte social
  • Inatividade física
    Reduz os estímulos ao nível do SNC, diminuindo a dor de cabeça
  • Medicações ou ações com vista à redução dos sintomas
    • Bolsas térmicas
    • Abrir e fechar a boca várias vezes
    • Encher as bochechas com ar
  • Dores na coluna vertebral
    Relacionadas com a disfunção temporomandibular e com a dor orofacial
  • Dores cervicais
    Relacionadas diretamente com a disfunção temporomandibular devido à partilha de neurónios
  • Parafunções
    • Bruxismo cêntrico
    • Bruxismo excêntrico
    • Onicofagia
    • Morder a língua/lábio/bochecha
    • Cachimbo
  • A relação direta entre as parafunções e o aparecimento de sintomas de disfunção é raro
  • O bruxismo cêntrico é uma das poucas parafunções em que um nexo de causalidade com o aparecimento de disfunção temporomandibular
  • Causas de dor orofacial além de DTM
    • Dor dentária
    • Sinusite
    • Dor cervical
    • Cefaleias
  • A dor dentária é a causa mais comum de dor orofacial
  • Disfunções temporomandibulares
    Relacionadas com cefaleias primárias, podendo controlar uma disfunção reduzir a intensidade e frequência da cefaleia
  • Cuidados dentários do paciente
    Indicador do nível de cuidados que o paciente terá com os músculos e a ATM
  • Doenças gerais com interesse
    • Doenças com envolvimento muscular ou articular
    • Dores crónicas (síndromes de sensibilização central)
  • Fenómenos de sensibilização central são mais comuns em indivíduos com múltiplas dores
  • Medicações que podem induzir parafunção
    • Inibidores seletivos da recaptação de serotonina
    • IECA
  • Os anti-inflamatórios podem mascarar sintomas
  • Situação social (emprego e família)
    Grau de limitação na qualidade de vida do paciente provocado pelo problema
  • Fases do diagnóstico
    1. História clínica: paciente relata, médico pergunta
    2. Exame clínico: médico realiza testes clínicos objetivos, relaciona dados subjetivos e objetivos
    3. Médico realiza diagnóstico definitivo ou solicita exames auxiliares
  • Quando provocamos uma dor ao paciente, é importante perguntar se é essa a sua dor/queixa (dor familiar)