Consciência

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  • Formação reticular
    Agregação mais ou menos difusa de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de fibras nervosas que ocupa a parte central do tronco encefálico
  • A formação reticular não corresponde exatamente à da substância branca ou cinzenta, sendo de um certo modo, intermediária entre elas
  • A formação reticular é uma região muito antiga do sistema nervoso, que, embora pertencendo basicamente ao tronco encefálico, se estende um pouco ao diencéfalo e aos níveis mais altos da medula
  • Núcleos da formação reticular
    • Núcleos da rafe
    • Locus ceruleus
    • Substância cinzenta periaquedutal
    • Área tegmentar ventral
  • Zona magnocelular da formação reticular
    Células grandes que ocupam seus 2/3 mediais
  • Zona parvocelular da formação reticular
    Células pequenas que ocupam o terço lateral
  • Muitos neurônios da formação reticular têm axônios muito grandes que se bifurcam dando um ramo ascendente e outro descendente
  • A formação reticular não é homogênea do ponto de vista bioquímico, havendo neurônios com vários tipos de neurotransmissores
  • Principais neurotransmissores da formação reticular
    • Noradrenalina
    • Serotonina
    • Dopamina
  • Conexões da formação reticular
    • Com o cérebro
    • Com o cerebelo
    • Com a medula
    • Com núcleos dos nervos cranianos
  • A formação reticular influencia quase todos os setores do sistema nervoso central
  • Principais funções da formação reticular
    • Controle da atividade elétrica cortical e sono/vigília
    • Controle eferente da sensibilidade
    • Controle da motricidade somática
    • Controle do sistema nervoso autônomo
    • Controle neuroendócrino
    • Integração de reflexos, centro respiratório e vasomotor
  • Formação reticular
    Conexões com a medula
  • Dois grupos principais de fibras ligam a formação reticular à medula
    • Fibras rafe-espinhais
    • Fibras que constituem o importante tracto retículo-espinhal
  • A formação reticular recebe informações provenientes da medula através das fibras espino-reticulares
  • Os impulsos nervosos que entram pelos nervos cranianos sensitivos ganham a formação reticular através das fibras que a ela se dirigem a partir de seus núcleos
  • Principais funções da formação reticular
    • Controle da atividade elétrica cortical. Sono e vigília
    • Controle eferente da sensibilidade
    • Controle da motricidade somática
    • Controle do sistema nervoso autônomo
    • Controle neuroendócrino
    • Integração de reflexos. Centro respiratório e vasomotor
  • Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA)

    1. Ativação do córtex cerebral
    2. Regulação do sono e da vigília
  • O ritmo normal de sono e vigília depende de mecanismos localizados no tronco encefálico
  • Existe na formação reticular um sistema de fibras ascendentes que se projetam no córtex cerebral e sobre ele têm uma ação ativadora
  • Os impulsos sensoriais que chegam ao sistema nervoso central passam também à formação reticular e ativam o SARA
  • O próprio córtex, através de conexões córtico-reticulares, é capaz de ativar a formação reticular, mantendo assim sua própria ativação
  • O sono depende da ação de certos núcleos da formação reticular
  • O sono paradoxal é ativamente desencadeado a partir de grupos neuronais situados na formação reticular
  • O sistema nervoso é capaz de selecionar as informações sensoriais que lhe chegam, eliminando ou diminuindo algumas e concentrando-se em outras, o que configura um fenômeno de atenção seletiva
  • O controle eferente da sensibilidade se faz principalmente por fibras originadas na formação reticular
  • A formação reticular exerce uma ação controladora sobre a motricidade somática
  • A influência da formação reticular sobre os neurônios motores medulares se faz através do tracto retículo-espinhal
  • Parte das funções motoras da formação reticular relaciona-se com as aferências que recebe das áreas motoras do córtex cerebral
  • Fibras
    Originadas na formação reticular. Dentre estas destacam-se por sua grande importância clínica as fibras que inibem a penetração no sistema nervoso central de impulsos dolorosos, caracterizando as chamadas vias de analgesia
  • Formação reticular
    Exerce uma ação controladora sobre a motricidade somática
  • Estimulação elétrica da formação reticular

    Resulta, conforme a área, em ativação ou inibição da atividade dos neurônios motores medulares
  • Tracto retículo-espinhal
    Origina-se em áreas da formação reticular do bulbo e da ponte
  • Áreas motoras do córtex cerebral

    Controlam a motricidade voluntária dos músculos axiais e apendiculares proximais através da via córtico-retículo-espinhal
  • Cerebelo
    Regula automaticamente o equilíbrio, o tônus e a postura, agindo também sobre os mesmos grupos musculares
  • O tracto retículo-espinhal veicula também comandos motores descendentes gerados na própria formação reticular e relacionados com alguns padrões complexos e estereotipados de movimentos, como por exemplo os da locomoção
  • Sistema límbico e hipotálamo

    Têm amplas projeções para a formação reticular, a qual, por sua vez, se liga aos neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autônomo, estabelecendo-se assim o principal mecanismo de controle da formação reticular sobre esse sistema
  • Estímulos elétricos da formação reticular do mesencéfalo

    Causam liberação de ACTH e de hormônio antidiurético
  • Controle hipotalâmico da liberação de vários hormônios adeno-hipofisários
    Envolve mecanismos noradrenérgicos e serotoninérgicos, o que presumivelmente envolve a formação reticular, uma vez que nela se originam quase todas as fibras contendo essas monoaminas que se dirigem ao hipotálamo
  • Formação reticular
    Contém uma série de centros que, ao serem estimulados eletricamente, desencadeiam respostas motoras, somáticas ou viscerais, características de fenômenos como vômito, deglutição, locomoção, mastigação, movimentos oculares, além de alterações respiratórias e vasomotoras