Diencéfalo

• Diencéfalo


  Juntamente com o telencéfalo, forma o cérebro, que corresponde ao prosencéfalo
• O cérebro é a porção mais desenvolvida e mais importante do encéfalo, ocupando cerca de 80% da cavidade craniana
• O telencéfalo se desenvolve enormemente em sentido lateral e posterior para constituir os hemisférios cerebrais
• O diencéfalo compreende as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, todas em relação com o III ventrículo
• III ventrículo


  Cavidade do diencéfalo, uma estreita fenda ímpar e mediana que se comunica com o IV ventrículo pelo aqueduto cerebral e com os ventrículos laterais pelos respectivos forames interventriculares
• Tálamo


  • Duas massas volumosas de substância cinzenta, de forma ovóide, dispostas uma de cada lado, na porção látero-dorsal do diencéfalo
  • A face lateral do tálamo é separada do telencéfalo pela cápsula interna
  • A face inferior do tálamo continua com o hipotálamo e o subtálamo
• Hipotálamo


  • Área relativamente pequena do diencéfalo, situada abaixo do tálamo, com importantes funções relacionadas principalmente com o controle da atividade visceral
  • Compreende estruturas situadas nas paredes laterais do III ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico, além de formações no assoalho do III ventrículo visíveis na base do cérebro (corpos mamilares, quiasma óptico, túber cinéreo, infundíbulo)
• Epitálamo


  • Limita posteriormente o III ventrículo, acima do sulco hipotalâmico, já na transição com o mesencéfalo
  • Seu elemento mais evidente é a glândula pineal, ou epífise
• Subtálamo


  • Compreende a zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo
  • Elemento mais evidente: núcleo subtalâmico
• As áreas funcionais do hipotálamo incluem o núcleo supraquiasmático (nucleus suprachiasmaticus), o núcleo paraventricular (paraventricular nuclei) e o núcleo arcuato (arcuate nuclei).
• O hipotálamo está localizado na parte inferior da cavidade craniana, no centro do diencefalo, e tem uma função reguladora de vários sistemas corporais.
• A regulação do sistema nervoso é feita por diferentes estruturas, como o hipotálamo, que controla processos fisiológicos essenciais para a sobrevivência.
• O núcleo supraquiasmático é responsável pela sincronização dos ritmos circadianos.
• Os núcleos paraventriculares são envolvidos em processos como regulação metabólica, homeostase hidroeletrôlica, termorregulatória, reprodutiva e endocrina.
• Os núcleos arcaudos participam da secreção de hormônios adrenocorticótropos (ACTH) e gonadotrópicos (GnRH).
• Os núcleos do hipotálamo são responsáveis pelo controle das secreções hormonais dos pituitários anterior e posterior, bem como pelas respostas fisiológicas à fome, sede, calor e frio.
• O núcleo supraquiasmático é importante para a regulação circadiana e ajuda a sincronizar os ritmos biológicos do organismo com o dia/noite.
• O núcleo paraventricular é envolvido em processos como a libertação de hormônios que estimulam a produção de leite nos mamas durante a lactação, a regulação da pressão sanguínea e a retenção de líquidos no corpo.
• Os núcleos do hipotálamo são responsáveis pela produção de hormônios que influenciam diversos aspectos da vida humana, como a alimentação, a reprodução, a temperatura corporal, a homeostase, a respiração, a circulação sanguínea, a secreção endócrina, a sensibilidade à dor, a agressão, a libido sexual, a ansiedade, a emoção, a memória, a aprendizagem, a motricidade, a vigília, a sonolência, a alerta, a concentração, a percepção dos níveis de energia corporal, etc.
• Os núcleos paraventriculares são importantes para a libertação de hormônios adrenocorticópicos (ACTH)
• Os núcleos arcaudos são envolvidos na secreção de hormônios gonadotrópicos e prolactina-inibidora.
• O hipotálamo também interage com outras partes do cérebro, como o cerebelo, os lóbulos frontal, temporal e parietal, o tronco encefálico e o sistema límbico.
• O núcleo supraquiasmático recebe informações visuais diretamente do retína através do trato óptico.
• Outras áreas funcionais do hipotálamo incluem os núcleos tuberomamilar (nuclei tubero-mammillares) e os núcleos mamilares (nuclei mammilares).