Substituição de grandes estruturas dentárias (reforço)
Simula e restaura a dureza das coroas
Elevada durabilidade
Boa aceitação por parte dos pacientes
Biocompatíveis
Estabilidade da cor
Radiopacidade
Translucidez
Resistência à compressão
Condutibilidade térmica
Estabilidade marginal
Apesar das cerâmicas dentárias serem fortes, resistentes à temperatura e resilientes, podem fraturar quando flectidas ou quando aquecidas e arrefecidas rapidamente: temos chipping ou cracks de cerâmica
A desvantagem das cerâmicas é a reparação
Composição das cerâmicas
Elementos metálicos (Al, Ca, Mg, Li, K, Na, Lantânio, Estanho, Titânio e Zircónio)
Elementos não metálicos (Silício, Boro, flúor, Oxigénio)
Comportamento mecânico e estético das cerâmicas
Fase cristalina (propriedades mecânicas e óticas), quanto > opacas
Fase vítrea/amorfa (viscosidade e expansão térmica)
Técnicas de processamento das cerâmicas
Fundição
Blocos prensados
Blocos fresados
CAD-CAM
1. Aquisição dos dados (intra ou extra-oral)
2. Processamento dos dados
3. Fresagem
Vantagens do CAD-CAM
Reduzido tempo de produção
Boa aceitação dos pacientes
Reduzida porosidade na infraestrutura
Não é necessário fazer impressões
Desvantagens do CAD-CAM
Não tem capacidade de produção em massa
Desperdício de material
Necessita de equipamento de alto custo
Sensibilidade à técnica
Sistemas CAD-CAM
CEREC
PROCERA (o mais utilizado)
Critérios de classificação das cerâmicas
Microestrutura (quantidade e tipo fase vítrea e cristalina)
Temperatura de fusão (alta, média, baixa ou ultra-baixa)
Técnica de processamento (pó/líquido, fundição, prensadas, maquinadas/fresadas)
compo de aluminossilicatos (ricos em cálcio e sódio)
Cerâmicas de dissilicato de lítio
Vitrocerâmica reforçada por cristais de dissilicato de lítio (60-65%) e ortofosfato de lítio dispostos numa matriz vítrea (cristais melhoram a resistência e aumentam a opacidade)
Melhorar a resistência e não perder a estética
Fabricadas em blocos prensados ou fresados
Para coroas anteriores e posteriores
Tipos de cerâmicas policristalinas
Aluminia
Zircónia
Cerâmicas de aluminia
Pouca resistência a flexão e fratura
Fundição e blocos fresados
Para reabilitações unitáriasanteriores e posteriores
Para próteses parciais fixas (PPF) anteriores curtas (3 elementos)
1ero sistema a confecionar 3 elementos anteriores até canino
Cerâmicas de zircónia
Compo de óxido de zircónio altamente sintetizado
Elevada resistência mecânica e resistência a flexão (900-1200Mpa)
Estabilidade química e dimensional
Radiopacidade semelhante à do metal o que possibilita avaliação radiográfica
Fresadas CAD-CAM
Restaurações em zonas de alto compromisso mecânico, unitárias ou totais
Cerâmicas com matriz em resina
Utilisam a tecnologia RNC = Resin Nano Ceramic (70-80% cerâmica)
Casos mais extremos quando uma superfície rugosa contacta com esmalte ou dentina sob forças oclusais elevadas (bruxismo, prematuridades, inadequados ajustes oclusais)
Evitar a abrasão
1. Polimento da cerâmica
2. Vitrificação
3. Correto ajuste oclusal em boca, utilizando as guias (canina e anterior) através da utilização de papeis de articulação
4. Paciente utilizar uma goteira de proteção dos desgastes dentários na arcada oponente às cerâmicas
--> devemos usar uma cerâmica que exiba uma super`cie de microfractura uniforme, com um rácio semelhante ao do esmalte sobre as mesmas condições
O flúor acidulado usado no controle da cárie provoca o ataque ácido das cerâmicas provocando rugosidade na superfície o que pode conduzir a manchas, acumulação de placa bacteriana e eventual fratura