materiais T2-S2

Subdecks (1)

Cards (82)

  • Tipos de materiais dentários
    • Compósitos
    • Cerâmicas
  • Compositos
    • Não há custo de laboratório
    • Permite reparar
    • Alteração da cor com o tempo
    • Instabilidade na integração marginal
    • Menor durabilidade
  • Cerâmicas
    • Biomimetismo
    • Substituição de grandes estruturas dentárias (reforço)
    • Simula e restaura a dureza das coroas
    • Elevada durabilidade
    • Boa aceitação por parte dos pacientes
    • Biocompatíveis
    • Estabilidade da cor
    • Radiopacidade
    • Translucidez
    • Resistência à compressão
    • Condutibilidade térmica
    • Estabilidade marginal
  • Apesar das cerâmicas dentárias serem fortes, resistentes à temperatura e resilientes, podem fraturar quando flectidas ou quando aquecidas e arrefecidas rapidamente: temos chipping ou cracks de cerâmica
  • A desvantagem das cerâmicas é a reparação
  • Composição das cerâmicas
    • Elementos metálicos (Al, Ca, Mg, Li, K, Na, Lantânio, Estanho, Titânio e Zircónio)
    • Elementos não metálicos (Silício, Boro, flúor, Oxigénio)
  • Comportamento mecânico e estético das cerâmicas
    • Fase cristalina (propriedades mecânicas e óticas), quanto > opacas
    • Fase vítrea/amorfa (viscosidade e expansão térmica)
  • Técnicas de processamento das cerâmicas
    • Fundição
    • Blocos prensados
    • Blocos fresados
  • CAD-CAM
    1. Aquisição dos dados (intra ou extra-oral)
    2. Processamento dos dados
    3. Fresagem
  • Vantagens do CAD-CAM
    • Reduzido tempo de produção
    • Boa aceitação dos pacientes
    • Reduzida porosidade na infraestrutura
    • Não é necessário fazer impressões
  • Desvantagens do CAD-CAM
    • Não tem capacidade de produção em massa
    • Desperdício de material
    • Necessita de equipamento de alto custo
    • Sensibilidade à técnica
  • Sistemas CAD-CAM
    • CEREC
    • PROCERA (o mais utilizado)
  • Critérios de classificação das cerâmicas
    • Microestrutura (quantidade e tipo fase vítrea e cristalina)
    • Temperatura de fusão (alta, média, baixa ou ultra-baixa)
    • Técnica de processamento (pó/líquido, fundição, prensadas, maquinadas/fresadas)
    • Aplicação clínica (coroas anteriores, posteriores, facetas, pontes, onlays, etc)
  • Tipos de cerâmicas vítreas
    • Feldspáticas
    • Dissilicato de lítio
  • Cerâmicas feldspáticas
    • Mais estéticas, mais translúcidas e conservadoras
    • Mais fracas (boa resistência quando aderidas)
    • po + liquido
    • dentes anteriores (facetas)
    • compo de aluminossilicatos (ricos em cálcio e sódio)
  • Cerâmicas de dissilicato de lítio
    • Vitrocerâmica reforçada por cristais de dissilicato de lítio (60-65%) e ortofosfato de lítio dispostos numa matriz vítrea (cristais melhoram a resistência e aumentam a opacidade)
    • Melhorar a resistência e não perder a estética
    • Fabricadas em blocos prensados ou fresados
    • Para coroas anteriores e posteriores
  • Tipos de cerâmicas policristalinas
    • Aluminia
    • Zircónia
  • Cerâmicas de aluminia
    • Pouca resistência a flexão e fratura
    • Fundição e blocos fresados
    • Para reabilitações unitárias anteriores e posteriores
    • Para próteses parciais fixas (PPF) anteriores curtas (3 elementos)
    • 1ero sistema a confecionar 3 elementos anteriores até canino
  • Cerâmicas de zircónia
    • Compo de óxido de zircónio altamente sintetizado
    • Elevada resistência mecânica e resistência a flexão (900-1200Mpa)
    • Estabilidade química e dimensional
    • Radiopacidade semelhante à do metal o que possibilita avaliação radiográfica
    • Fresadas CAD-CAM
    • Restaurações em zonas de alto compromisso mecânico, unitárias ou totais
  • Cerâmicas com matriz em resina
    • Utilisam a tecnologia RNC = Resin Nano Ceramic (70-80% cerâmica)
    • Marcas : Lava Ultimate e VITA ENAMIC
    • Disponível em várias cores e translúcidos
    • Rápida e fácil reparação
    • Processamento CAD-CAM
    • Indicações : Inlays, Onlays, Facetas, Coroas unitarias
  • Cuidados com as cerâmicas
    • Chipping
    • Abrasão
    • Flúor
    • Destartarização
  • Abrasão
    • Risco de desgaste dos dentes oponentes
    • Casos mais extremos quando uma superfície rugosa contacta com esmalte ou dentina sob forças oclusais elevadas (bruxismo, prematuridades, inadequados ajustes oclusais)
  • Evitar a abrasão
    1. Polimento da cerâmica
    2. Vitrificação
    3. Correto ajuste oclusal em boca, utilizando as guias (canina e anterior) através da utilização de papeis de articulação
    4. Paciente utilizar uma goteira de proteção dos desgastes dentários na arcada oponente às cerâmicas

    --> devemos usar uma cerâmica que exiba uma super`cie de microfractura uniforme, com um rácio semelhante ao do esmalte sobre as mesmas condições
  • O flúor acidulado usado no controle da cárie provoca o ataque ácido das cerâmicas provocando rugosidade na superfície o que pode conduzir a manchas, acumulação de placa bacteriana e eventual fratura
  • Evitar o ataque por flúor acidulado
    1. Aplicar flúor neutro
    2. Isolar os dentes em cerâmica
  • Procedimento clínico laboratorial
    1. Impressões e gesso (laboratório)
    2. CAD-CAM, silicones, etc
    3. Arquivar o dente
    4. Selagem/colocação da prótese

    --> 6 etapas na prática clínica laboratorial