Filosofia Política: John Locke se opunha a monarquia absolutista, defendendo um sistema parlamentarista. Em oposição ao filósofo do absolutismo Thomas Hobbes, que acreditava que em um estado de natureza, os seres humanos eram maus, Locke acreditava que poderiam viver de forma pacífica
Jus Naturale (Direito natural): Para Locke, todos os seres humanos possuem direitos naturais inalienáveis, sendo eles o direito a vida, a liberdade e a propriedade
Contrato Social: Através da democracia representativa, o povo deve escolher os governantes, e o Estado tem o principal objetivo de garantir os direitos naturais
Religião: John Locke era um defensor da tolerância religiosa, alegando que ninguém, nem juízes, nem governantes e nem governados podem definir uma única e verdadeira religião através do uso da violência.
Essa tolerância não é praticada por povos nativos da américa, que não utilizam o dinheiro, tendo atitudes como selvagens, nem pela igreja católica, que atua como uma serpente para conseguir os seus objetivos
Trabalho: Locke defendia que o trabalho infantil deveria ser utilizado por famílias que não tinham condições de se sustentar, além da escravidão, através de um contrato, como em um caso de um estado de guerra, quando o derrotado aceita ser escravizado para evitar a morte.
Epistemologia: John Locke acreditava que a mais segura forma de se obter conhecimento era através do empirismo. Ou seja, do método indutivo. Para isso, Locke utilizou a metáfora da Tábula Rasa, afirmando que o ser humano nasce como uma folha em branco, e é moldado pelas suas experiências
Identidade Pessoal: Locke afirmava que todos os átomos são unicos em sua essência, mesmo compondo uma massa. Logo, os seres humanos são únicos, assim como todos os organismos vivos
Para Locke, há uma distinção entre o homem e a pessoa, sendo o primeiro um corpo vivo, e a pessoa um ser pensante, que pode conhecer a si mesmo, como ser racional em diferentes lugares. Por isso a consciência pode passar de alma para alma
Estado de Natureza e Direitos Naturais
Locke acreditava em um estado de natureza pré-social, onde os indivíduos possuem direitos naturais à vida, liberdade e propriedade.
Esses direitos são inalienáveis, o que significa que não podem ser tirados de ninguém.
Contrato Social e Governo
Para proteger seus direitos, as pessoas no estado de natureza fazem um contrato social para formar um governo.
O governo deve garantir os direitos naturais dos cidadãos e governar com o consentimento dos governados.
Locke defendia uma monarquia parlamentar, onde o poder é dividido entre o rei e o parlamento eleito.
Tolerância Religiosa
Locke era um defensor da tolerância religiosa, argumentando que o governo não deve interferir nas crenças religiosas individuais.
No entanto, ele tinha ressalvas sobre grupos que ele considerava "povos primitivos", como os nativos americanos.
Trabalho e Escravidão
Locke defendia o trabalho como forma de as pessoas se sustentarem e contribuir para a sociedade.
Ele aceitava a servidão como forma de punição em tempos de guerra, mas não defendia a escravidão como fonte de trabalho.
Empirismo e Teoria do Conhecimento
Locke era um empirista, acreditando que o conhecimento vem da experiência e da observação.
Ele rejeitava a ideia de conhecimento inato e defendia a "tábula rasa", a mente como uma folha em branco que é preenchida pela experiência.
Identidade Pessoal
Locke distinguia entre "homem" e "pessoa". O homem é o corpo físico, enquanto a pessoa é a consciência que habita o corpo.
A consciência, segundo Locke, pode passar de um corpo para outro, preservando a identidade da pessoa.