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  • Principio da utilidade:
    A natureza governa a humanidade através da dor e do prazer, que determinam as nossas ações e pensamentos. Qualquer esforço para nos libertarmos dessa sujeição só confirma a sua presença constante. O princípio da utilidade reconhece essa realidade e assume-a como fundamento desse sistema, cujo objetivo é construir a felicidade através da razão e da lei. Sistemas que questionam essa ordem são vazios e irracionais, baseados em caprichos e ignorância, ao invés de buscar o bem-estar através da lógica.
  • O princípio da utilidade entende-se aquele princípio que aprova ou desaprova qualquer ação. de acordo com a tendência que parece ter para aumentar ou diminuir a felicidade da parte cujo interesse está em questão: ou, o que é a mesma coisa, em outras palavras, para promover ou opor-se a essa felicidade
  • A conceção de justiça
    No livro "Ideia de justiça de Platão a Rawls" de Sebastiano Maffettone e Salvatore Veca, a conceção de justiça de Jeremy Bentham é abordada dentro do contexto do utilitarismo. Bentham propõe que a justiça deve ser avaliada pela maximização da utilidade, o que significa que uma ação é justa se promove a maior felicidade para o maior número de pessoas. Sua abordagem é pragmática e visa a reforma legislativa, buscando aumentar o bem-estar coletivo.
  • A conceção de justiça cont. : Bentham acredita que as leis e políticas devem ser desenhadas para produzir o máximo de felicidade possível, avaliando as consequências das ações com base nesse princípio.
  • A conceção de Estado
    No livro "A Ideia de Justiça de Platão a Rawls" de Sebastiano Maffettone e Salvatore Veca, a conceção de estado de Jeremy Bentham é abordada como parte da tradição utilitarista que influencia o pensamento moderno sobre justiça e governança. Bentham é reconhecido por seu princípio da utilidade, que sustenta que a moralidade e a legislação devem promover o maior bem-estar para o maior número de pessoas.
  • A conceção de Estado cont. 1 Bentham defende que as ações e políticas devem ser julgadas pelo seu impacto na felicidade geral. No contexto do estado, isso implica que as leis e instituições devem ser estruturadas para maximizar a felicidade coletiva e minimizar o sofrimento. Esta visão utilitarista influenciou fortemente a filosofia política subsequente, destacando a importância da eficiência e da racionalidade na administração pública.
  • A conceção de Estado cont. 2: necessidade de uma abordagem científica e sistemática na formulação de políticas públicas, visando sempre o bem-estar maior da sociedade.
     
    Portanto, a conceção de estado para Bentham, segundo a análise de Maffettone e Veca, é de uma entidade que deve funcionar com base em princípios racionais e utilitaristas, sempre com o objetivo de maximizar a felicidade e o bem-estar da população.
  • Principais pontos da conceção de economia de Bentham segundo o livro:
    1. Utilitarismo e Economia: Bentham vê a economia como um meio para promover a maior felicidade possível. Para ele, as políticas econômicas devem ser avaliadas com base em sua capacidade de aumentar o bem-estar geral. As decisões econômicas são julgadas por suas consequências, ou seja, pelos prazeres e dores que produzem na sociedade.
  • Economia: 2.Princípio da Utilidade: Este princípio é central para a análise econômica de Bentham. Ele sugere que todas as ações, incluindo as políticas econômicas, devem ser guiadas pelo objetivo de maximizar a utilidade, entendida como a soma total do prazer menos a dor. Portanto, uma política econômica é considerada boa se aumentar a felicidade total.
  • economia : 3.Distribuição de Riqueza: Bentham não ignora questões de distribuição de riqueza. Ele reconhece que a desigualdade extrema pode levar a um aumento da dor e, portanto, deve ser mitigada. Contudo, ele não advoga por uma distribuição igualitária, mas sim por uma que maximize a utilidade total.
  • Economia : 4.Intervenção Governamental: Bentham é a favor de uma intervenção governamental que promova o bem-estar público. Ele acredita que o governo deve intervir na economia para corrigir as falhas do mercado, como monopólios e externalidades negativas, sempre com o objetivo de maximizar a utilidade.
    5. Reforma e Melhoria Social: Bentham vê a economia como um campo importante para reformas sociais. Ele defende mudanças que promovam a justiça social e o bem-estar, como reformas legais e políticas públicas que melhorem as condições de vida da população.
  • Conceção de Direito
    Para Bentham, o direito deve ser avaliado e estruturado de acordo com sua capacidade de promover a felicidade geral. Ele vê o direito como uma ferramenta para alcançar o bem-estar social, e não como um fim em si mesmo. As leis devem ser criadas e modificadas com base em sua utilidade, ou seja, em sua capacidade de produzir consequências benéficas para a sociedade.
  • Conceção de Sociedade Justa
    Uma sociedade justa, segundo Bentham, é aquela que maximiza a felicidade coletiva. Ele argumenta que a justiça deve ser medida pela capacidade de uma sociedade promover o bem-estar de seus membros. As instituições e políticas devem ser avaliadas com base em sua capacidade de aumentar a felicidade e reduzir o sofrimento.
  • Pilares da Justiça Benthamiana
    Princípio da Utilidade: A ideia central é que a justiça deve ser baseada no princípio da utilidade, ou seja, a maior felicidade para o maior número de pessoas.
    Consequencialíssimo: As ações e as leis são avaliadas com base nas suas consequências. Uma ação ou lei é justa se as suas consequências são benéficas para a maioria.
    Reforma Legal: Bentham acreditava na necessidade de reforma contínua das leis para assegurar que elas permanecessem úteis e benéficas para a sociedade
  • Crítica às Teorias do Direito Natural
    Bentham criticava fortemente as teorias do direito natural, que sustentavam que os direitos e as leis derivavam de princípios morais intrínsecos e universais. Para ele, essas teorias eram vagamente definidas e impraticáveis, pois não levavam em consideração as consequências práticas das leis e políticas.
  • Importância da Transparência e da Publicidade
    Bentham também enfatizava a importância da transparência e da publicidade nas decisões legais e políticas. Ele acreditava que a exposição pública das decisões políticas ajudava a assegurar que estas fossem tomadas em benefício da maioria, evitando o abuso de poder e a corrupção.