Para Mill, a justiça está intimamente ligada ao princípio utilitarista, que busca maximizar a felicidade e minimizar o sofrimento. Mill argumenta que a justiça é um sentimento natural que deriva da preocupação humana com a segurança e o bem-estar. Segundo ele, as instituições e as práticas justas são aquelas que promovem o maior bem para o maior número de pessoas. Maffettone e Veca destacam que, para Mill, a justiça inclui a proteção dos direitos individuais, especialmente os direitos à liberdade e à propriedade, pois esses são essenciais para a promoção da felicidade geral.