Sen critica as abordagens transcendentais da justiça, como a de John Rawls, que se concentram na definição de instituições justas ideais. Em vez disso, ele propõe uma abordagem comparativa que se preocupa com a melhoria das situações injustas concretas. Sen enfatiza a importância das capacidades, isto é, as reais oportunidades que as pessoas têm para realizar suas potencialidades e alcançar aquilo que valorizam. Justiça, para Sen, é garantir que todos tenham a liberdade de desenvolver e exercer suas capacidades.