Contrariamente às visões que privilegiam, na análise da cidade, as forças económicas, a lógica do mercado, as decisões dos investidores e planeadores, proponho partir daqueles atores sociais não como elementos isolados, dispersos e submetidos a uma inevitável massificação, mas que, por meio do uso vernacular da cidade (do espaço, dos equipamentos, das instituições) em esferas do trabalho, religiosidade, lazer, cultura, estratégias de sobrevivência, são os responsáveis por sua dinâmica quotidiana.