A Formação do Estado Moderno: Aspetos políticos e socioecon.

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  • Nicolau Maquiavel (1469-1527): • O Príncipe alude ao processo de concentração do governo num indivíduo ou num “corpo” governativo.
    • A Europa dos séculos XV e XVI assiste à consolidação de vários estados/monarquias nacionais e à centralização do poder.
  • Jean Bodin (1530-1596): • Teórico político, desenvolveu o conceito de soberania. O poder soberano era condição sine qua non (indispensável/essencial) para o funcionamento das sociedades: necessidade de se reconhecer uma só autoridade que exercesse o poder.
  • Jacques-Bénigne Bossuet (1627-1704): • Teórico do absolutismo e do direito divino dos soberanos, ou seja, a monarquia tinha uma origem divina, e os súbditos teriam de aceitar as decisões reais. O poder do soberano fundamenta-se na vontade de Deus, logo, é inquestionável (Luís XIV, o rei sol).
  • Thomas Hobbes (1588-1679): • Autor de Leviatã (1651), onde defende que os seres humanos são egoístas por natureza, logo, necessitam de um contrato social que estabeleça a paz e a harmonia da sociedade. Para o contrato funcionar, é necessário que exista um soberano que controle e puna os que não obedecem ao contrato.
  • Thomas Hobbes, Leviatã (1651): - O "Leviathan" é simbolicamente representado como um gigante ou monstro marinho, uma figura mitológica mencionada na Bíblia (Livro de Jó) que, para Hobbes, representa um governo soberano e poderoso.
  • Thomas Hobbes, Leviatã (1651): - Hobbes argumenta que um governo forte, ou Leviatã, é necessário para evitar o caos e a anarquia que surgiriam em um estado de natureza, no qual os indivíduos agiriam apenas de acordo com os seus próprios interesses, levando a um conflito generalizado.
  • Thomas Hobbes, Leviatã (1651): - A obra Leviatã de Hobbes teve uma influência significativa no pensamento político e continua a ser estudada e debatida na filosofia política na atualidade.