Recorrem a eletrodos para medir potenciais elétricos que fornecem informações químicas, avaliam a diferença de potencial elétrico na ausência de corrente elétrica significativa
As dificuldades que surgem durante a preparação e o uso do EPH em trabalhos de rotina, levou à preparação de eletrodos de referência secundários, como o calomelanos e o de prata/cloreto de prata
Constituído por um fio de Pt em contato com uma pasta de mercúrio / cloreto mercuroso (calomelanos) saturado, e por uma solução de KCl de concentração conhecida
Surge na interface entre duas soluções eletrolíticas de composição diferente, separadas por uma superfície porosa ou por uma membrana, devido à diferente mobilidade dos catiões e dos aniões
O elétrodo de Pt não pode ser usado em soluções contendo agentes redutores fortes, pois este favorece a redução da água, na sua superfície alterando assim o potencial e não traduz assim a composição do meio
Constituído por um metal puro que está em equilíbrio com o respectivo catião em solução
Só podem formar eletrodos de 1ª classe os metais que nas condições de trabalho sejam mais eletronegativos do que o hidrogénio, ou seja têm potenciais mais positivos
É um tipo de potencial de junção líquida que se desenvolve entre o lado externo de uma membrana, exposto à solução do analito, e o seu lado interno (em contato ou não, com uma solução de referência)
Constituído por um elétrodo de referência interno, que se encontra mergulhado numa solução de referência, esta está separada da solução do analito através de uma membrana seletiva de iões
O funcionamento baseia-se na passagem seletiva de iões de uma fase para outra, originando uma diferença de potencial (Potencial da membrana)
Constituída por uma rede infinita tri-dimensional de grupos silicatos (SiO44-) nos quais cada átomo de Si está ligado a quatro átomos de O. Nos interstícios da estrutura existem catiões (Na+ e Ca2+) para balancear as cargas negativas dos grupos silicato