Morte súbita cardíaca é responsável por 10 - 15 % dos óbitos em países desenvolvidos
A maioria das PCR extra-hospitalares acontecem em casa (74 %), seguidas por locais públicos (15 %) e ilpi (11 %)
A minoria das PCR's apresentam ritmo inicial chocável
O diagnóstico correto depende de verificar a responsividade, pulso e respiração
Deve-se chamar em voz alta e tocar vigorosamente nos ombros do paciente, após não responsividade, deve-se checar o pulso (carotídeo ou femoral) e a respiraçãoao mesmo tempo por pelo menos 5 segundos e não mais do que 10 segundos
Se o paciente tiver pulso, mas não respiração, deve-se realizar 1 ventilação a cada 6 segundos e checar o pulso a cada 2 minutos. Se disponível, deve-se administrar naloxona
A causa metabólica mais comum de PCR é a hipercalemia
A progressão da hipercalemia geralmente curso com AESP
Corrente elétricas menores, entre 100 mA e 1 A, geralmente levam à parada por FV, enquanto maiores, acima de 10 A, podem levar à assistolia
Pupilas dilatam após 1 minuto de PCR
A temperatura não é um preditor confiável do tempo de PCR
O livedo reticular e rigor mortis se desenvolvem após horas de PCR
Aspectos fundamentais
I. Reconhecimento imediato de parada cardiorrespiratória
II. Ativação imediata do sistema de resposta a emergências
III. RCP precoce e de alta qualidade
IV. Desfibrilação rápida
V. Manuseio básico da via aérea
Ordem do atendimento
I. Segurança da cena
II. Chamar ajuda
III. Checagem de pulso e respiração
IV. Iniciar RCP
Existem 2 teorias sobre o mecanismo de circulação durante a RCP, são: Teoria da Bomba Cardíaca e Teoria da Bomba Torácica
A teoria da bomba torácica é a teoria mais aceita, pois determina que o processo mais importante é o da descompressão, pois leva o sangue ao coração, aumenta a pré-carga e leva à perfusão das coronárias
Existem evidências que a perfusão do SNC ocorre tanto na sístole quanto na diástole, se a RCP for realizada corretamente, com retorno total do tórax. Ainda, o fluxo carotídeo inicia em cerca de 300 mL/min e é inversamente proporcional ao atraso do início da RCP.
A intervenção mais importante para o RCE é início precoce da RCP com adequada PPC. Por isso, a AHA modificou o ABC para o CAB
Pode-se realizar a RCP na posição prona, com compressões a nível T7 - T10
A utilização do ecocardiograma transesofágico para guiar o local exato de compressão cardíaca externa é associado a melhores desfechos em pacientes em PCR
Compressões adequadas alcançam 1/3 do débito cardíaco fisiológico
Ao fazer uma pausa na RCP, leva-se cerca de 1 min para alcançar a mesma PPC
Sem via aérea avançada pode-se realizar ventilação 30:2 ou 1 ventilação a cada 6 segundos. Se com via aérea avançada, deve-se obrigatoriamente realizar 1 ventilação a cada 6 segundos
As principais causas de FV são: falta de fluxo sanguíneo adequado para o músculo cardíaco ou danos no músculo cardíaco devido a isquemia, cardiomiopatia, doenças da aorta, toxicidade de drogas e sepse.
Energia em Desfibrilador Monofásico
360 joules
Energia em Desfibrilador Bifásico
120 - 200 joules
Energia em Desfibrilador desconhecido
Carga máxima
O ritmo AESP pode ser observado após uma desfibrilação bem sucedida, por isso deve-se continuar com as manobras de RCP por mais 1 ciclo
Posição das pás
A) Anteroapical
B) Posteroapical
C) Dupla
O posicionamento das pás na conformação posteroapical e dupla são preconizados para FV refratária
Desfibrilação adequada
Tricotomizar
Secar
Distância entre as pás de pelo menos 5 cm
Distância entre as pás e marcapassos de pelo menos 12.5 cm
Afastar
Deve-se realizar manobras de abertura de vias aéreas como a Jaw Thrust e a Chin Lift
Na OVACE deve-se realizar a retirada de corpo estranho visível e evitar a varredura às cegas
Em caso de pacientes já intubados e com doenças respiratórias agudas, a ventilação mecânica com filtro HEPA pode ser mantida durante a desfibrilação se seguir o seguinte: