Comte atribuiu essa anarquia intelectual à coexistência, durante a sua vida, das três filosofias "incompatíveis" - a teológica, a metafísica e a positivista. Não só existiam as três ao mesmo tempo, como nenhuma delas era muito forte nessa altura. A teologia e a metafísica estavam em decadência, num "estado de imbecilidade", e o positivismo, no que diz respeito ao mundo social (sociologia), ainda não estava formado. O conflito entre estes três esquemas intelectuais e as suas fraquezas permitiram que uma grande variedade de "esquemas subversivos" se tornasse progressivamente mais perigosa.