Semiologia P2

Cards (161)

  • Inspeção Estática
    Observação da forma do tórax, buscando a presença ou a ausência de abaulamentos e depressões
  • Formas anormais do tórax
    • Tórax Chato
    • Tórax em Tonel ou em Barril
    • Tórax Infundibuliforme
    • Tórax Cariniforme
    • Tórax em Sino ou Piriforme
    • Tórax Cifótico
    • Tórax Escoliótico
    • Tórax Cifoescoliótico
  • Inspeção Dinâmica
    Análise do tipo respiratório, ritmo e frequência da respiração, amplitude dos movimentos respiratórios, presença ou não de tiragem, expansibilidade dos pulmões
  • Tipos respiratórios

    • Respiração Costal Superior
    • Respiração Toracoabdominal
  • Ritmos respiratórios anormais
    • Respiração Dispneica
    • Platipneia
    • Ortopneia
    • Trepopneia
    • Respiração de Cheyne-Stokes
    • Respiração de Biot
    • Respiração de Kussmaul
    • Respiração Suspirosa
  • Tiragem
    Depressão intensa dos espaços intercostais durante a inspiração, indicando obstrução em uma via respiratória
  • Aumento do frêmito
    Consolidação (pneumonias e infarto do pulmão)
  • Submacicez esplênica
    Som obtido na percussão da face lateral esquerda do tórax, de cima para baixo, seguindo as três linhas da região axilar, com o paciente em decúbito lateral direito e mão esquerda na cabeça. O limite superior da submacicez esplênica normalmente se situa no nível do 11º espaço intercostal
  • Espaço de Traube
    Área de projeção do fundo do estômago, na parte inferior da face anterior do hemitórax esquerdo, onde se obtém um som timpânico
  • Hipersonoridade pulmonar
    A nota de percussão está mais clara e mais intensa → aumento de ar nos alvéolos → enfisema pulmonar
  • Submacicez e macicez
    Diminuição ou desaparecimento da sonoridade pulmonar → redução ou inexistência de ar no interior dos alvéolos → derrames ou espessamentos pleurais, condensação pulmonar
  • Som timpânico
    Indica ar aprisionado no espaço pleural (pneumotórax)
  • Dor torácica → isquemia do miocárdio (angina do peito ou de infarto do miocárdio); pleurites; disfunções do esôfago; afecções pericárdicas
  • Expectoração, na maioria das vezes, é consequência da tosse. A secreção pode ser translúcida, amarelada, esbranquiçada ou esverdeada
  • Hemoptise é tosse com sangue proveniente da traqueia, brônquios ou pulmões
  • Sibilância/chiado ou "chieira", é um ruído na fase expiratória da respiração, quase sempre acompanhado de dispneia
  • Cornagem/estridor é um som provocado pela dificuldade inspiratória
  • Faixas etárias em que os linfonodos podem ser palpados com maior facilidade
    • Neonatal
    • Infância
    • Adultos
  • Hiperplasia linfóide fisiológica
    Fenômeno benigno provocado pelo crescimento celular do tecido linfóide, que diminui a partir da puberdade
  • Critérios para linfonodomegalia
    • Linfonodos epitrocleares e poplíteos com aumento superior a 0,5 cm
    • Linfonodos inguinais com aumento superior a 1,5 cm
    • Linfonodos com aumento superior a 1 cm em outros locais
  • Linfonodos palpáveis na região supra-clavicular devem ser sempre considerados como anormais, independentemente de seu tamanho
  • Origens da linfonodomegalia
    • Infecciosa
    • Neoplásica
    • Autoimune
  • Características semiológicas normais dos linfonodos
    • Individualizados
    • Móveis
    • Indolores
    • Consistência borrachosa
  • Características semiológicas anormais dos linfonodos
    • Localização (até 2 cadeias comprometidas e contíguas em uma única região)
    • Tamanho ou volume (diâmetro de 0,5 a 2,5 cm)
    • Coalescência (junção de 2 ou mais linfonodos)
    • Consistência (endurecido ou amolecido, com flutuação ou não)
    • Mobilidade (móvel ou aderido aos planos profundos)
    • Sensibilidade (doloroso ou não)
    • Alteração da pele (sinais flogísticos, fistulização)
  • Em adultos, é normal encontrar algum linfonodo palpável em região inguinal, axilar, cervical ou submandibular, de pequeno tamanho, secundários a processos inflamatórios e/ou infecções pregressas, sem significado patológico
  • Sinais flogísticos na pele circunjacente associados à sensibilidade aumentada em relação a um linfonodo aumentado e aderido aos planos superficiais indicam processo inflamatório (adenites)
  • A constatação de fístula sugere a possibilidade de micose ou tuberculose
  • Linfonodos muito volumosos levantam a suspeita de linfomas ou leucoses
  • Linfonodos duros e fixos sugerem neoplasia maligna, assim como linfonodos coalescentes
  • Forma do Tórax: Em um adulto normal, o diâmetro lateral é maior que o anteroposterior.
  • Tórax Chato: Apresenta um diâmetro anteroposterior reduzido. É mais comum em pessoas longilíneas. Não tem significado patológico.
  • Tórax em Tonel ou em Barril: Apresenta um diâmetro anteroposterior que se iguala ao diâmetro transversal. A causa mais comum é o enfisema pulmonar. No entanto, também pode surgir em pessoas idosas sem doenças pulmonares.
  • Tórax Infundibuliforme ou pectus excavatum: Apresenta uma depressão mais ou menos acentuada no nível do terço inferior do esterno. Pode ser congênito ou adquirido. A causa mais comum é o raquitismo. Quando muito acentuado pode causar distúrbio pulmonar restritivo.
  • Tórax Cariniforme ou pectus carinatum: observa-se, no nível do esterno, uma saliência em forma de peito de pombo ou quilha de navio. Pode ser congênito ou adquirido. É causado pelo raquitismo. Não compromete a ventilação pulmonar
  • Tórax em Sino ou Piriforme: Apresenta a porção inferior alargada. Surge nas grandes hepatoesplenomegalias e na ascite volumosa.
  • Tórax Cifoescoliótico: Alteração cifótica + escoliose. Pode produzir restrição grave da expansão torácica, causando insuficiência respiratória.
  • Respiração Costal Superior: Observada principalmente no sexo feminino. Resulta do predomínio da ação dos músculos escaleno e ECM, que deslocam a parte superior do tórax para cima e para a frente.
  • Respiração Toracoabdominal: Predominante no sexo masculino. A musculatura diafragmática apresenta grande importância. É comum em crianças de ambos os sexos.
  • Respiração Dispneica: É a sucessão regular de movimentos respiratórios amplos e quase sempre desconfortáveis para o paciente. Surge na insuficiência cardíaca, enfisema pulmonar, bronquite, pneumonias, atelectasia, pneumotórax, derrame pleural e anemias graves.
  • Respiração de Cheyne-Stokes ou dispneia periódica: apresenta um ciclo de incursões respiratórias cada vez mais profundas, até atingir a amplitude máxima. Apos isso, os movimentos começam a diminuir gradativamente, podendo ocorrer apneia. Surge na insuficiência cardíaca grave, nos AVC, nos traumatismos cranioencefálicos, nas intoxicações por morfina ou por barbitúricos.