Teórica 21, 22 e 23 - Embriologia

Cards (144)

  • Períodos do desenvolvimento humano
    • Pré-natal
    • Pós-natal
  • Pré-natal
    • Fecundação
    • Período embrionário
    • Período fetal
  • Pós-natal
    • Infância
    • Adolescência
    • Puberdade
    • Adulto
    • Velhice (senescência)
  • Desenvolvimento pré-natal
    1. Fecundação
    2. Clivagem ou segmentação
    3. Cavitação
    4. Gastrulação
    5. Neurulação
    6. Organogénese e morfogénese
  • Período embrionário
    O mais suscetível a alterações por exposição a agentes teratogénicos
  • Período embrionário
    • Nas primeiras 2 semanas pode causar defeitos congénitos graves ou perca do embrião
    • Da segunda à oitava semanas pode levar a várias anomalias no organismo e malformações
    • No período fetal pode ser menos grave pois afeta maioritariamente a maturação dos órgãos e não tanto a sua formação
  • Gametas e fecundação
    1. Espermiogénese e espermatogénese no homem
    2. Meiose na mulher
  • Oócito secundário
    Envolvido pela zona pelúcida, a corona radiata e algum líquido folicular é libertado na cavidade abdominal e captado pela trompa de Falópio, onde poderá ser fertilizado (geralmente na região da ampola)
  • Espermatozoide: capacitação, atração e ativação
    1. Líquido seminal serve de tampão a nível vaginal
    2. Muco cervical aquoso facilita a passagem do esperma através do colo uterino
    3. Migração do espermatozoide é auxiliada pela contração muscular do tracto reprodutor feminino e pelos movimentos vigorosos do espermatozoide
  • Capacitação do espermatozoide
    • Duração aproximada de 7 h
    • Pode ocorrer no útero ou na porção inicial da trompa
    • Série de alterações bioquímicas que resultam na perca da cobertura glicoproteica com exposição de proteínas de ligação ao oócito, localizadas na cabeça do espermatozoide
    • Aumento da motilidade da cauda
    • Apenas 1% dos espermatozoides ejaculados chegam ao útero
    • Cerca de 200 chegam à ampola
    • Viabilidade do oócito: aproximadamente 24h
    • Viabilidade provável dos espermatozoides no trato genital feminino: 48h
  • Reação acrossómica
    1. Penetração através das corona radiata por ação de enzimas hidrolíticas (hialuronidase)
    2. Penetração através da zona pelúcida por libertação de acrosina e neuraminidase (e também fosfatase ácida e protéase)
  • Fases da fecundação
    1. Penetração através das corona radiata
    2. Penetração através da zona pelúcida
    3. Reação cortical
    4. Fusão das membranas plasmáticas (oócito e espermatozoide)
    5. Fim da segunda divisão meiótica do oócito, formação do pronúcleo feminino
    6. Formação do pronúcleo masculino
    7. Fusão dos pronúcleos e formação do zigoto
  • Mecanismo de atração do espermatozoide para o oócito
    Quimiotaxia, depende da secreção da progesterona pelas células foliculares
  • Reconhecimento do oócito e penetração na zona pelúcida
    Envolve a proteínas ZP2 e ZP3, e o par génico ZUMO1-JUNO
  • Cone de fertilização
    Constituido por filamentos de actina em torno do espermatozoide
  • Penetração através da zona pelúcida
    Libertação de acrosina e neuraminidase (e também fosfatase ácida e protéase)
  • Fases da fecundação
    • Penetração através das corona radiata
    • Penetração através da zona pelúcida
    • Reação cortical
    • Fusão das membranas plasmáticas (oócito e espermatozoide)
    • Fim da segunda divisão meiótica do oócito, formação do pronúcleo feminino
    • Formação do pronúcleo masculino
    • Fusão dos pronúcleos e formação do zigoto
  • Quimiotaxia
    Mecanismo de atração do espermatozoide para o oócito, que parece depender da secreção da progesterona pelas células foliculares
  • Reconhecimento do oócito e penetração na zona pelúcida
    Envolve as proteínas ZP2 e ZP3, e o par génico ZUMO1-JUNO
  • Cone de fertilização
    Constituído por filamentos de actina em torno do espermatozoide e facilita a penetração no oócito
  • Reação cortical
    1. Ocorre rapidamente (alguns segundos até 1 minuto) após a penetração do espermatozoide na zona pelúcida
    2. Impede a polispermia (fecundação por mais do que um espermatozoide)
    3. Envolve a libertação de enzimas hidrolíticas presentes nos grânulos corticais, como protéases e N-acetilglucosaminidase
    4. Estas enzimas hidrolisam os recetores reconhecidos pelos espermatozoides na zona pelúcida
    5. O conteúdo dos grânulos corticais leva à deposição de proteoglicanos no espaço perivitelino com entrada de água e formação de um gradiente osmótico (envelope de fertilização)
  • Fusão das membranas, 2ª meiose e formação dos pronúcleos
    1. As membranas do oócito e espermatozoide fundem-se e rompem-se na região da fusão
    2. A cabeça com os centríolos, e a cauda com as mitocôndrias penetram no citoplasma do oócito
    3. A entrada de Ca2+ estimula a 2º divisão meiótica do oócito, com formação do segundo corpo polar
    4. Formam-se os pronúcleos
  • Fusão das membranas, 2ª meiose e formação do zigoto
    1. Não é possível distinguir o pronúcleo feminino do masculino, pois este aumentou de tamanho
    2. Os centrossomas que vieram do espermatozoide migram para os polos e formam o fuso mitótico
    3. A cauda e as mitocôndrias degeneram
    4. Os pronúcleos fundem-se, duplicando o ADN e regenerando a célula diploide – origina o ovo ou zigoto
    5. A proteína imunossupressora – fator precoce da gravidez – aparece no soro após 24 a 48h. Usada como teste de gravidez na 1ª semana
  • A recuperação do número de cromossomas (46) leva à determinação do sexo do embrião, de acordo com o material genético presente no espermatozoide (X ou Y)
  • Segmentação, formação do blastocisto e início da implantação
    1. A segmentação ou clivagem consiste em sucessivas divisões mitóticas do zigoto originando os blastómeros
    2. Os blastómeros ficam menores a cada divisão
    3. Durante a segmentação o zigoto encontra-se ainda envolvido pela zona pelúcida, que só desaparece completamente ao 5º dia com a formação do blastocisto tardio
    4. Quando a divisão atinge o estádio de 8 células os blastómeros agrupam-se de forma mais firme: a compactação, mediada por glicoproteínas de adesão celular
  • Blastómeros
    Células totipotentes
  • Formação da mórula e do blastocisto
    1. Nos primeiros 3 a 4 dias dá-se uma divisão por dia
    2. Quando a segmentação atinge o estádio de 16 a 32 células forma-se a mórula (3º dia)
    3. Quando a mórula chega ao útero forma-se no seu interior uma cavidade cheia de líquido – a cavidade blastocística – originando o blastocisto
    4. A maioria dos blastómeros acumula-se num dos polos, formando a massa celular interna ou embrioblasto (origina todos os tecidos do organismo, menos a placenta)
    5. A cavidade blastocística e o embrioblasto são envolvidos pelo troflobasto (origina a placenta), camada celular mais externa
  • Início da implantação
    1. Ao sexto dia, o blastocisto fica aderente ao epitélio do endométrio, pelo polo embrionário
    2. A nutrição inicial do blastocisto é feita pelas glândulas uterinas
  • Implantação
    1. Ao sétimo dia, inicia-se a implantação
    2. O trofoblasto prolifera rapidamente e diferencia-se em duas camadas: o citotrofoblasto, camada celular, mononucleada; e o sinciotrofoblasto, massa protoplasmática multinucleada
  • HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA - Embriologia: Segunda semana de desenvolvimento e início da terceira
  • A implantação ou nidação ocorre normalmente no terço superior do útero
  • Celoma intraembrionário
    Cavidades do corpo do embrião
  • Gravidez ectópica
    Qualquer localização diferente do terço superior do útero
  • Gravidez ectópica origina complicações sérias, podendo levar a aborto espontâneo ou exigir intervenção cirúrgica
  • Formação do celoma intraembrionário

    1. Espaços celómicos no mesoderme intraembrionário lateral e no mesoderma cardiogénico fundem-se formando uma única cavidade em forma de ferradura
    2. Celoma intraembrionário divide o mesoderma em camada somática e esplâncnica
  • Celoma intraembrionário
    Origina a cavidade pericárdica, duas cavidades pleurais e duas cavidades peritoneais
  • A maioria das gravidezes ectópicas ocorre na trompa (ampola ou istmo) e exige remoção rápida da mesma
  • Formação do sistema cardiovascular primitivo

    1. Células mesenquimais diferenciam-se em angioblastos que se agregam para formar as aglomerados (ilhotas sanguíneas)
    2. Pequenas cavidades aparecem nas ilhotas que confluem para dar origem ao lúmen dos vasos, revestidos pelo endotélio primitivo
    3. Fusão e extensão dos vasos iniciais origina o sistema circulatório
    4. Células sanguíneas percursoras derivam do endotélio que também origina o plasma
  • Outros locais menos comuns de gravidez ectópica são o ovário, o mesentério e a cavidade abdominal, quando o embrião é expelido pela trompa