Cards (111)

  • Sistema nervoso autônomo
    Porção do sistema nervoso central que controla a maioria das funções viscerais do organismo
  • Sistema nervoso autônomo
    • Rapidez e intensidade com que pode alterar as funções viscerais
    • Pode aumentar a frequência cardíaca até valores duas vezes maiores que o normal em 3 a 5 segundos
    • Pode duplicar a pressão arterial em 10 a 15 segundos
    • Pode reduzir a pressão arterial em 10 a 15 segundos para causar desmaio
    • A sudorese pode começar em segundos
    • A bexiga pode se esvaziar, involuntariamente, também em segundos
  • Centros que ativam o sistema nervoso autônomo

    Medula espinal, tronco cerebral e hipotálamo
  • Córtex cerebral
    Especialmente o córtex límbico, pode transmitir sinais para os centros inferiores e influenciar o controle autônomo
  • Reflexos viscerais
    Sinais sensoriais subconscientes de órgãos viscerais chegam aos gânglios autônomos, no tronco cerebral ou no hipotálamo e retornam como respostas reflexas subconscientes diretamente aos órgãos viscerais
  • Subdivisões do sistema nervoso autônomo
    • Sistema nervoso simpático
    • Sistema nervoso parassimpático
  • Sistema nervoso simpático
    Fibras nervosas simpáticas se originam na medula espinal entre os segmentos T1 e L2 e projetam-se para a cadeia simpática e depois para os tecidos e órgãos estimulados
  • Neurônios simpáticos pré-ganglionares
    Corpo celular localizado no corno intermediolateral da medula espinal, fibra passa pela raiz ventral da medula para o nervo espinal correspondente
  • Neurônios simpáticos pós-ganglionares
    Originam-se nos gânglios da cadeia simpática ou nos gânglios simpáticos periféricos, fibras se dirigem para seus destinos em diversos órgãos
  • Fibras nervosas simpáticas nos nervos esqueléticos
    Controlam os vasos sanguíneos, as glândulas sudoríparas e os músculos piloeretores dos pelos
  • Distribuição segmentar das fibras nervosas simpáticas
    Não necessariamente distribuídas para as mesmas partes do corpo como as fibras nervosas espinais somáticas dos mesmos segmentos
  • Terminações nervosas simpáticas nas medulas adrenais
    Fibras nervosas simpáticas pré-ganglionares se projetam diretamente sem fazer sinapse até as medulas adrenais, onde terminam em células que secretam epinefrina e norepinefrina
  • Sistema nervoso parassimpático
    Fibras parassimpáticas deixam o sistema nervoso central pelos III, VII, IX e X nervos cranianos e pelos nervos sacrais
  • Nervo vago
    Responsável por aproximadamente 75% de todas as fibras nervosas parassimpáticas, supre de nervos parassimpáticos o coração, os pulmões, o esôfago, o estômago, todo o intestino delgado, a metade proximal do cólon, o fígado, a vesícula biliar, o pâncreas, os rins e as porções superiores dos ureteres
  • Fibras parassimpáticas sacrais

    Cursam pelos nervos pélvicos, se distribuem para o cólon descendente, o reto, a bexiga e as porções inferiores dos ureteres, além de suprir sinais nervosos para toda a genitália externa para causar ereção
  • Neurônios parassimpáticos pré-ganglionares
    Passam de forma ininterrupta por todo o caminho até o órgão que deverá ser controlado
  • Neurônios parassimpáticos pós-ganglionares
    Localizados na parede do órgão, recebem as fibras pré-ganglionares e enviam fibras pós-ganglionares extremamente curtas para inervar os tecidos do órgão
  • O sistema parassimpático supre sinais nervosos para toda a genitália externa para causar ereção
  • Neurônios Parassimpáticos Pré e Pós-ganglionares

    • O sistema parassimpático, como o simpático, tem tanto neurônios pré-ganglionares quanto pós-ganglionares
    • As fibras pré-ganglionares passam de forma ininterrupta por todo o caminho até o órgão que deverá ser controlado
    • Os neurônios pós-ganglionares estão localizados na parede do órgão
    • As fibras pré-ganglionares fazem sinapse com esses neurônios, e fibras pós-ganglionares extremamente curtas, de fração de milímetro a diversos centímetros de extensão, deixam os neurônios para inervar os tecidos do órgão
  • Fibras Colinérgicas
    Fibras que secretam acetilcolina
  • Fibras Adrenérgicas
    Fibras que secretam norepinefrina
  • Todos os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos, tanto no sistema nervoso simpático quanto no parassimpático
  • Todos ou quase todos os neurônios pós-ganglionares do sistema parassimpático também são colinérgicos
  • A maioria dos neurônios pós-ganglionares simpáticos são adrenérgicos
  • As fibras nervosas pós-ganglionares simpáticas para as glândulas sudoríparas e, talvez, para um número muito escasso de vasos sanguíneos, são colinérgicas
  • Todas ou quase todas as terminações nervosas do sistema parassimpático secretam acetilcolina
  • Quase todas as terminações nervosas simpáticas secretam norepinefrina, mas poucas secretam acetilcolina
  • Acetilcolina
    Transmissor parassimpático
  • Norepinefrina
    Transmissor simpático
  • Secreção de Acetilcolina e Norepinefrina pelas Terminações Nervosas Pós-ganglionares
    1. Potencial de ação se propaga pelo terminal das fibras
    2. Despolarização resultante aumenta a permeabilidade da membrana da fibra aos íons cálcio
    3. Íons cálcio fazem com que as vesículas dos terminais ou varicosidades liberem seus conteúdos para o exterior
  • Síntese de Acetilcolina, Sua Destruição Após a Secreção e a Sua Duração de Ação

    1. Acetilcolina é sintetizada nas terminações nervosas e nas varicosidades da fibra nervosa colinérgica
    2. Acetilcolina é decomposta em íon acetato e em colina, em reação catalisada pela enzima acetilcolinesterase
    3. Colina formada é transportada de volta para a terminação nervosa, onde é usada repetidamente para a síntese de nova acetilcolina
  • Síntese de Norepinefrina, sua Remoção e sua Duração de Ação
    1. Síntese de norepinefrina começa no axoplasma da terminação nervosa das fibras nervosas adrenérgicas, mas é completada nas vesículas secretórias
    2. Norepinefrina secretada é removida por recaptação para a terminação nervosa adrenérgica, difusão para os fluidos corporais adjacentes e destruição por enzimas teciduais
    3. Norepinefrina e epinefrina secretadas no sangue permanecem ativas por 10 a 30 segundos
  • Destruição de pequenas quantidades de norepinefrina
    1. Por enzimas teciduais
    2. Monoamina oxidase (nas terminações nervosas)
    3. Catecol-O-metil transferase (difusamente pelos tecidos)
  • A norepinefrina secretada diretamente para um tecido permanece ativa por apenas alguns segundos
  • A norepinefrina e a epinefrina secretadas no sangue pela medula adrenal permanecem ativas por 10 a 30 segundos
  • Receptores
    Ficam na parte exterior da membrana celular, ligados como grupamento prostético a uma molécula proteica que atravessa toda a membrana celular
  • Ligação da substância transmissora ao receptor
    1. Causa alteração conformacional na estrutura da molécula proteica
    2. A molécula proteica alterada excita ou inibe a célula
  • Excitação ou Inibição das Células Efetoras
    Pela mudança da permeabilidade de suas membranas
  • Ação dos Receptores
    Pela alteração de enzimas intracelulares atuando como "segundos mensageiros"
  • Receptores Muscarínicos
    Utilizam proteínas G como mecanismos de sinalização, encontrados em células efetoras estimuladas por neurônios colinérgicos pós-ganglionares