Estudo Coorte

    Cards (25)

    • O PESQUISADOR:
      1. Seleciona uma população livre do desfecho de interesse a ser estudado;
      2. Escolhe a exposição de interesse, separando a população de estudo em “expostos” e “não expostos”;
      3. Acompanha os grupos por um determinado período no tempo;
      4. Compara os dois grupos em relação ao desfecho para obter informações sobre a associação causal (ou não).
    • Em relação ao estudo coorte, parte-se da exposição (presente/ausente) e, em pelo menos um momento posterior no tempo, mensura-se a ocorrência do desfecho
    • O outro nome para o estudo coorte prospectivo é corrente
    • Estudo Coorte Prospectivo (corrente)
      No momento atual, o pesquisador acompanha indivíduos expostos e não expostos ao longo do tempo até observar (ou não) o desfecho
    • Estudo coorte retrospectivo (histórico)
      O investigador investiga registros médicos ou banco de dados (dados já coletados no passado), e reconstrói a existência da exposição e eventuais desfechos 
    • Risco Relativo (RR)
      Medida de força de associação, ou seja, o quanto a exposição aumenta (risco), diminui (protege) ou não interfere na frequência de um desfecho. 
    • Para ser estatisticamente significativo: 
      • IC de uma razão não pode incluir o 1 
      • IC de uma diferença não pode incluir o 0
    • Em estudos coorte, a população inicial é livre do desfecho
    • No estudo coorte, a população é dividida em expostos e não expostos
    • No estudo coorte, é feito a avaliação de novos desfechos ao longo do tempo
    • Os estudos de coorte podem ser prospectivos ou retrospectivos
    • Os estudos coorte podem ser prospectivos ou retrospectivos
    • A medida de frequência em estudos de coorte é a incidência
    • A medida de associação em estudos de coorte é o Risco Relativo
      A) a + b
      B) c + d
    • Vantagens do estudo coorte
      • Permite calcular a incidência/risco
      • Permite investigar múltiplos desfechos 
      • Permite avaliar eventuais mudanças na exposição ao longo do tempo
      • temporalidade, o que permite inferir relação causal
    • Desvantagens do estudo coorte
      • Alto custo 
      • Necessidade de grandes amostras 
      • Não é adequado para doenças raras (precisaria de uma amostra muito grande) ou rapidamente fatais 
      • Possibilidade de prejuízo na comparabilidade de desfechos, em virtude de mudanças nos critérios diagnósticos ao longo do tempo 
      • Perda de seguimento diferencial (viés de seleção)
    • Interpretando o Risco Relativo
      A) iguais
      B) Não
      C) maiores
      D) positiva
      E) risco
      F) menores
      G) inversa
      H) proteção
    • RR < 1
      Os riscos são menores entre expostos. Há associação inversa, ou seja, a exposição se caracteriza como fator de proteção para o desfecho. Diminui a ocorrência do desfecho.
    • RR > 1
      Os riscos são maiores entre expostos. Há associação
      positiva, ou seja, a exposição se caracteriza como fator de
      risco para o desfecho. Aumenta a ocorrência do desfecho.
    • RR = 1
      Os riscos são iguais entre expostos e não expostos. Nãoassociação entre a exposição e o desfecho estudado.
    • p-valor
      Para haver significância estatística, deve ser inferior a 0,05 (5%) ou outro valor pré-fixado pelo investigador.
    • O que fazer para não ter viés de informação por viés de aferição (mensuração): 
      • Padronização das variáveis 
      • Questionários semiestruturados
    • Controle do confundimento no recrutamento (na seleção) 
      • Pareamento
      • Restrição
      • Randomização.
    • Controle do confundimento da análise 
      • Análise estratificada 
      • Regressão múltipla
    • O principal viés de seleção em estudos coorte é a perda de seguimento diferencial