Epidemiologia

• Critérios de Hill

  1. Sequência cronológica (temporalidade - exposição veio antes do desfecho)
  2. Intensidade da associação (medida) (força de ação) 
  3. Efeito dose - resposta (gradiente biológico) 
  4. Consistência da associação (entre estudos) 
  5. Especificidade da associação (fator específico) 
  6. Coerência científica 
  7. Plausibilidade biológica 
  8. Analogia 
  9. Evidência experimental
• Os critérios de Hill são critérios para avaliação da associação causal
• Para ter a questão clínica bem definida, é importante ter o desenho epidemiológico apropriado e desenvolvido corretamente
• Questões clínicas na prática cotidiano do médico

  A) Diagnóstico

  B) Causa

  C) Tratamento

  D) Prognóstico

  E) Prevenção

  
• Estudos analíticos são estudos quantitativos com teste de hipóteses
• As questões clínicas em geral relacionam uma “exposição” a um “desfecho”, em uma população específica. 

  Exemplos:

  • A anomalia congênita é um fator de risco para a ocorrência de infecção urinária em criança ?
  • O uso de cateter é um fator prognóstico na sobrevida de pacientes internados ?
  • A fosfomicina têm eficácia para diminuir infecção urinária em mulheres na pós-menopausa? 
• A ciência difere do achismo, não se apoia em dogmas ou experiências pessoais. Baseia-se em conhecimentos que podem ser comprovados metodologicamente e possuem lógica racional. 
• A evidência científica é um conjunto de informações utilizado para confirmar ou refutar uma hipótese. Resultados de estudos conduzidos com rigor metodológico e com menor chance de resultado ter ocorrido ao acaso. 
• Para questões relacionadas a risco e prognóstico 

  • Transversal 
  • Coorte 
  • Coorte com análise de sobrevida 
  • Caso-controle 

  Para questões de prevenção e tratamento 

  • Ensaio clínico
• A síntese qualitativa é a revisão sistemática e a síntese analítica é a meta-análise. 
• A melhor decisão de tratamento para um determinado paciente deve ser levado em conta a experiência dos profissionais, os valores e preferências dos pacientes e as evidências científicas para a decisão sobre a intervenção. 
• Estudo Transversal

  • Medida de frequência: Prevalência
  • Medida de associação: Razão de prevalências (e odds ratio (OR))
• Tipos de estudo epidemiológico

  A) Transversal

  B) Ecológico

  C) Coorte

  D) Caso - controle

  E) Série temporal

  F) Clínico

  G) Comunitário

  
• Tipos de estudo epidemiológico

  A) Observacional

  B) Experimental

  
• Tipos de estudo epidemiológico

  A) Transversal

  B) Longitudinal

  
• Para questões relacionadas a risco e prognóstico

  Transversal

  Coorte

  Coorte com análise de sobrevida

  Caso-controle
• Para questões de prevenção e tratamento

  Ensaio clínico
• Passos em Medicina Baseado em evidências 

  1. Questão clínica bem definida 
  2. Encontrando a evidência 
  3. Avaliando a evidência 
  4. Aplicando a evidência 
  5. Comunicando o resultado
• Estudos analíticos são estudos quantitativos com teste de hipóteses 
• Epidemiologia analítica 

  Estudo dos determinantes dos eventos em saúde em populações 
• Epidemiologia Descritiva

  Estudo da distribuição dos eventos em saúde em populações 
• Estudo transversal é um estudo observacional, de temporalidade transversal, e a população é individual
• Estudo ecológico é um estudo observacional, de temporalidade transversal e de população agregado
• O estudo de coorte é um estudo observacional de temporalidade longitudinal de população individual
• O estudo caso-controle é um estudo observacional de temporalidade longitudinal e população individual
• Para questões clínicas de prevenção e tratamento, o ideal é realizar ensaio clínico
• A estratégia utilizada pelos profissionais que sintetizam a melhor evidência produzida é a revisão sistemática, de resultados de ensaios clínicos randomizados, por exemplo.